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Fominha? Victor não deu chance para reservas jogarem no Atlético-MG em 2015

Acompanhado por Levir e Luan, Victor assina camisa de torcedor do Atlético-MG - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Acompanhado por Levir e Luan, Victor assina camisa de torcedor do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

03/10/2015 06h00

Ser goleiro reserva do Atlético-MG em 2015 não está fácil. Como o titular não dá brecha, nem um minuto sequer, nem Giovanni e nem Uilson ainda conseguiram jogar nesta temporada. Em forma e livre de lesões, Victor atuou em todas as 54 partidas do time no ano. Do apito inicial ao apito final. Tanto que seus reservas estão perto de completarem um ano sem uma partida.

A última vez que Giovanni atuou foi em novembro do ano passado, na derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, em Curitiba. Como o Atlético estava envolvido nas finais da Copa do Brasil, Levir Culpi poupou todos os titulares naquela rodada do Brasileirão. Já Uilson atuou pela última vez em dezembro, no último jogo de 2014, no empate sem gols com o Botafogo. Já classificado para a Libertadores via Copa do Brasil e sem ter o que disputar no Brasileiro, mais uma vez o treinador alvinegro optou por todos os reservas em campo.

Mas em 2015 Victor não deu espaço. Nem mesmo quando a equipe formada por reservas ou mesclada entrou em ação, pelo Campeonato Mineiro e até mesmo no Brasileirão. O camisa 1 do Atlético está perto de fechar a temporada presente em todos os jogos do time. Para conseguir o feito e fechar ano com 64 partidas, Victor não pode receber cartão ou se machucar.

Advertido contra Chapecoense e Flamengo, o goleiro do Atlético está pendurado. Um novo amarelo é suficiente para tirá-lo de alguma partida da reta final do Brasileiro. Algo que ele não quer nem pensar, já que a meta é o título. “Nós temos chance de ser o campeão, então não temos que pensar para baixo. Temos que olhar para cima, o nosso foco é título. Nosso foco é alcançar o Corinthians. Para isso temos que estar com o espírito de decisão a cada jogo, melhor nosso nível de atenção e concentração. Tem dez jogos e tudo pode acontecer. Nosso foco, sem dúvida, é a ponta, é brigar pelo título, não pelo G4”.

E o primeiro desafio nesta reta final é o Coritiba, neste sábado, às 18h30. Partida complicada, mas que não pode ser maior do que o objetivo do Atlético, como ressalta Victor. “Joguei várias vezes no Couto Pereira e sei o quanto é difícil jogar lá, ainda mais agora, que o Coritiba bem num crescente, numa evolução. Mas se a gente tem ambição dentro do campeonato, só nos resta vencer. Aliás, temos de vencer todos os jogos para continuar na briga pelo título”.

Embora mostre confiança na conquista do título, Victor sabe que a tarefa alvinegra é árdua. Tirar sete pontos para o Corinthians em dez rodadas. O time mineiro precisa ser praticamente perfeito a partir de agora. Para o goleiro atleticano isso pode acontecer, desde que cada atleta se dedique ainda mais dentro de campo. Chegou a hora da superação.

“O Atlético é uma equipe tem padrão de jogo, sabe o que tem de fazer dentro de campo, a função de cada um. Isso ajuda na manutenção do trabalho, no entrosamento. Mas chegou o momento do algo mais, daquele gás a mais. Estamos na reta final do campeonato, momento decisivo, momento de cada um procurar elevar o seu nível para a gente buscar o nosso objetivo”.

FICHA TÉCNICA
CORITIBA X ATLÉTICO-MG

Data: 3 de outubro de 2015, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Motivo: 29ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/RJ)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Cleriston Clay Barreto Rios (Fifa/SE)

CORITIBA: Wilson, Leandro Silva, Rafael Marques, Walisson Maia e Carlinhos; Cáceres, João Paulo, Juan e Lucio Flavio; Negueba e Henrique Almeida.
Técnico: Ney Franco.

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Luan e Giovanni Augusto; Thiago Ribeiro e Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi.