Em súmula, árbitro não cita vermelho anulado: "nada houve de anormal"
O árbitro Jailson Macedo Freitas, responsável por apitar a goleada da Chapecoense sobre o Palmeiras, ignorou na súmula da partida a confusão que ele mesmo protagonizou no primeiro tempo ao expulsar Egídio e voltar atrás minutos depois. Seus assistentes também fizeram como se nada de estranho tivesse ocorrido no jogo.
No documento disponibilizado no site da CBF, as áreas de "Observações/Ocorrências" e "Relatório do Assistente" diziam "Nada houve de anormal" e "Nada houve". Nem na justificativa aos acréscimos da partida - foram sete no primeiro tempo devido à gafe cometida - algo além do corriqueiro foi escrito por Jailson: "Acréscimos devido às substituições, paralisações e entradas de maca".
Ao SporTV, o ex-árbitro e hoje comentarista Paulo Cesar de Oliveira afirmou que a postura de Jailson é equivocada. "Ele deveria ter incluído essa informação na súmula, porque foi um fato mostrado. O jogador recebe cartão, vai para o vestiário e depois volta a participar do jogo", explicou. Segundo ele, a informação deveria constar no campo "Observações Eventuais", no qual Jailson escreveu mais uma vez "nada houve de anormal".
O árbitro também não falou dos problemas de rádio que teriam causado a demora na comunicação entre os membros da equipe de arbitragem, questão apontada pelo delegado da partida, Marco Antônio Martins, após o apito final.
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