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Fla vê renascimento de contestados antes de decisões por vaga no G-4

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

05/10/2015 06h00

O Flamengo espantou a má fase ao vencer o Joinville por 2 a 0, no último domingo (4), no Maracanã. Mas o triunfo não foi o único motivo de comemoração na Gávea. Três jogadores contestados pela torcida tiveram boas atuações e renasceram antes das decisões que o Rubro-negro terá pela frente em busca de uma vaga no G-4 do Brasileirão.

O lateral direito Ayrton aproveitou a brecha pela lesão de Pará e correspondeu com um golaço de falta. A bola parada é uma das qualidades que ele pode oferecer ao técnico Oswaldo de Oliveira.

“Tenho a certeza de que foi um dos gols mais bonitos da minha carreira. Foi uma vitória para nos deixar animados depois de um momento difícil na competição”, afirmou o camisa 32.

O meia Gabriel ainda não havia entrado em campo sob o comando de Oswaldo e na primeira jogada marcou um belo gol para dar números finais ao placar. A bola raspou no braço do jogador, mas o lance foi validado pela arbitragem e comemorado pelo técnico.

“Já contava com ele [Gabriel]. É um jogador que conheço bastante. Vinha se recuperando e tem feito excelentes treinamentos. Ele aproveitou muito bem a oportunidade e continua com a possibilidade de entrar sempre na equipe”, decretou Oswaldo.

Se os "artilheiros" mostraram que podem ser úteis no momento em que o Flamengo precisa de todo o elenco na briga por uma vaga no G-4, o zagueiro César Martins superou as recentes vaias. Ele teve atuação segura e foi um dos melhores em campo.

Em uma sequência contra Figueirense (fora), Inter (casa), Corinthians (fora), Grêmio (fora), Goiás (casa), Santos (fora), Ponte Preta (casa), Atlético-PR (fora) e Palmeiras (casa) a solidez defensiva será fundamental em conjunto com a evolução geral da equipe.

“Assim como houve decréscimo com as derrotas, agora pode haver uma retomada. Teremos dez dias para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Vamos fazer partidas muito boas, somar pontos, muito provavelmente nos aproximar do G-4 ou até entrar nele”, concluiu Oswaldo de Oliveira.