Flamenguista expulso em Itaquera já gerou 'batalha política' no Corinthians
O volante rubro-negro Jonas foi um dos personagens do aguardado Corinthians 1 x 0 Flamengo no último domingo. Fundamental na boa marcação realizada pelos flamenguistas durante o primeiro tempo da partida, ele se excedeu no número de faltas e acabou expulso aos 12min da etapa final. O cartão vermelho foi um banho de água fria para o jogador que, por pouco, não estava do outro lado no confronto.
Jonas foi um dos pontos de principal discordância entre o ex-presidente corintiano Mário Gobbi e seu antecessor, Andrés Sanchez. É possível dizer que o negócio arquitetado durante todo o segundo semestre de 2014 não saiu por problemas financeiros, em primeiro lugar, mas também políticos. O volante chegou até a tirar visto para viajar aos Estados Unidos com o Corinthians.
Com o caixa asfixiado nos últimos meses de sua gestão, Gobbi não achou viável assinar com Jonas pelos termos sugeridos por Andrés. Para ter o volante revelação do Sampaio Correa-MA, o Corinthians deveria investir parceladamente R$ 3 milhões na compra de 50% dos direitos econômicos. Para irritação de Sanchez, a exemplo de Danilo, goleiro da Chapecoense, Óscar Romero, meia ex-Cerro Porteño, e Dudu, atacante então no Grêmio, esse negócio também não foi fechado graças a Mário Gobbi e aos problemas financeiros que o clube já atravessava.
Aos representantes do jogador, o então presidente chegou a fazer uma proposta inusitada: Jonas seria comprado, mas os agentes emprestariam R$ 2 milhões para que o Corinthians, financeiramente asfixiado, pudesse pagar sua folha salarial. Assim, não houve sucesso. Andrés Sanchez, determinado a levar Jonas para reforçar o elenco corintiano, seguiu em busca de investidores por muito tempo, mas não conseguiu interessados.
Com o caixa em situação melhor, o Flamengo negociou de forma mais ágil e, já no fim de janeiro, levou Jonas para a Gávea, onde ele vive temporada de altos e baixos. Dois desses momentos ruins foram justamente os jogos contra o Corinthians. No primeiro turno, no Maracanã, ele demonstrou dificuldade na saída de bola e falhou em um dos gols na vitória corintiana por 3 a 0. Em Itaquera, no domingo, acabou expulso por excessos na marcação.
No relatório preparado à diretoria do Corinthians sobre Jonas, então no Sampaio Correa-MA, havia dois pontos em destaque: o positivo era que se tratava de um volante implacável, maior ladrão de bolas na Série B, e o negativo era justamente o número de faltas cometidas, o quinto maior entre todos da competição de acordo com o Footstats.
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