Cocaína, insubordinação e decepção. Flu pode ser último time de Michael
O dia 7 de maio de 2013 marcou o início dos problemas na carreira do jovem Michael. Tratado como uma joia nas categorias de base, o atacante foi flagrado no antidoping por uso de cocaína e viu seu sonho de ser jogador de futebol se transformar em um verdadeiro pesadelo. Tanto que ele estuda a possibilidade de até mesmo encerrar a carreira de maneira precoce. Pelo menos esse foi um dos argumentos utilizados pelo atleta para conseguir a rescisão com o Tricolor.
O Fluminense, evidentemente, estava insatisfeito com as atitudes de Michael, que faltou a alguns treinamentos na última semana e sequer deu qualquer tipo de explicação. O ‘sumiço’ não foi bem digerido pela diretoria, que mantinha esperanças em ver o atacante demonstrando todo seu potencial em campo.
Até porque o clube das Laranjeiras não havia desistido de Michael, mesmo tendo ficado mais de um ano e meio sem poder utilizar o jogador – foram 16 meses de suspensão no total em meio a punições do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e CAS (Corte Arbitral do Esporte). Além disso, o Tricolor bancou o tratamento com psicólogo e psiquiatra do atacante em todo o período.
A confiança no futebol do jovem atacante era tanta que o Fluminense acreditava que Michael pudesse se tornar o substituto de Fred no Tricolor. O problema é que a falta de oportunidades no time se tornou um problema. Ele estava disponível para os jogos desde setembro, mas só entrou em campo em cinco oportunidades.
O caso é bastante semelhante com o de Adriano, em 2009, quando rescindiu o contrato com a Inter de Milão. Na oportunidade, o atacante falou em dar um tempo na carreira, mas voltou aos gramados três meses depois – fechou com o Flamengo e foi campeão brasileiro.
Michael, por sua vez, ainda não tem qualquer previsão do futuro da carreira. Após decepcionar o Fluminense, o atacante mostra que o futebol está em segundo plano neste momento.
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