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Jogadores que pouco atuaram no ano podem ganhar chances no Atlético-MG

Quase metade do plantel profissional atleticano tem menos de 15 dos 58 jogos no ano - Bruno Cantini/Atlético-MG
Quase metade do plantel profissional atleticano tem menos de 15 dos 58 jogos no ano Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Enrico Bruno e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

04/11/2015 06h00

A onze pontos do líder Corinthians e a outros nove do quarto colocado Santos, o Atlético-MG caminha para terminar o Brasileirão sem surpresas. Desde a derrota no último final de semana, os jogadores já adotam o discurso de que o objetivo daqui para frente será manter a segunda colocação nas próximas cinco rodadas, já que não há praticamente nenhuma chance de alcançar o título. Nessas próximas semanas, no entanto, Levir Culpi também poderá utilizar algumas partidas para lançar alguns jogadores que foram pouco aproveitados no ano. Dos atuais 30 atletas no plantel profissional, 12 não entraram em campo por mais de 25% dos jogos.

Contabilizando os jogos do Mineiro, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro, o Atlético já tem 58 partidas oficiais no ano. Quase metade do elenco (40% dos profissionais) entrou em campo por menos de 15 vezes. Alguns por terem chegado já com a temporada em andamento, como é o caso de Mansur. Outros por terem sido aproveitados com mais frequência no primeiro semestre, como Carlos Cesar e Pedro Botelho.

Três casos possuem uma peculiaridade em comum. Até este momento, Victor não deu uma chance sequer aos seus suplentes Giovanni, Uilson e Rofolfo. O trio não entrou em campo nem por um minuto, já que o titular não abandonou sua meta em nenhum momento.

“Pode acontecer alguma coisa nesse sentido, alguma oportunidade. Com jogadores como o Lucas Cândido nós temos que ter uma segurança maior. Acho melhor ele se preparar para a temporada que vem. Mas pode acontecer alguma observação de algum jogador, dependendo da situação do campeonato”, comentou o técnico Levir, sobre Lucas Cândido, promessa da base que vem sofrendo com as graves lesões e só entrou em campo por duas vezes neste ano.

Dos cinco últimos compromissos que Levir terá essa chance de testar jogadores no Atlético no ano, três serão fora de casa (Figueirense, São Paulo e Grêmio) e duas em Belo Horizonte (Goiás e Chapecoense). De todos esses duelos, o da penúltima rodada, contra o tricolor gaúcho, é o que apresenta maior grau de importância, já que, na prática, as duas equipes deverão chegar ao confronto como as principais concorrentes ao vice-campeonato.

Jogadores do Atlético que atuaram em menos de 25% (15 vezes) dos jogos em 2015:

Giovanni, Uison, Rodolfo (goleiros) e Jesiel (zagueiro): zero jogos

Mansur (lateral): um jogo

Tiago (zagueiro), Emerson Conceição (lateral) e Lucas Cândido (volante): dois jogos

Eduardo (volante): quatro jogos

Carlos César (lateral): nove jogos

Danilo Pires (meio campista): dez jogos

Pedro Botelho (lateral): onze jogos