Levir se irrita com críticas "extremistas" e admite incômodo sem renovação

Nem qualidade, nem empenho e muito menos raça. Para Levir Culpi os jogadores do Atlético-MG deram o melhor em campo no empate em 2 a 2 com o Goiás. Na opinião do treinador atleticano, faltou apenas o resultado positivo, que já seria o suficiente para garantir vice-campeonato brasileiro já na 36ª rodada.

“Faltou empenho para quem? Demos mais de 500 passes, pouquíssimos times fazem isso. Criamos oportunidades, fizemos dois gols e tomamos dois, somos um time que joga aberto. Esse era praticamente o último jogo do Goiás e esperavam que a gente fosse fazer 5 a 0? Jogamos bem contra o Figueirense e vencemos no final. Contra o São Paulo vencíamos até os 30 do segundo tempo e só porque o Corinthians fez seis a gente tinha que ter feito seis também? Estou ouvindo muitos extremismos nas opiniões”, avaliou o treinador, que ressaltou a intensidade de jogo do Atlético.

“Demos mais de 500 passes e fizemos apenas dois gols. Precisamos melhorar. Não temos um timaço. Agora que o torcedor está sabendo qual é o time. Desde que cheguei foram 16 jogadores que saíram e oito que chegaram. Não tem nenhum time morto no campeonato. Um campeonato muito difícil e com times com qualidade parecidas”.

Além do empate com o Goiás, outro assunto pertinente na entrevista de Levir Culpi foi a renovação ou não de contrato. O treinador garantiu que recentemente não conversou com nenhum outro clube, já que a vontade é de acertar com o Atlético e permanecer por pelo menos mais uma temporada na Cidade do Galo, entre tantas especulações.

“De todas as formas incomoda. Lá Japão com um mês de antecedência eu já sabia se ia ficar ou sair. Mas também das outras vezes que renovei com o Atlético sempre foi no final. Aqui eu tenho uma relação de amizade, sou amigo da diretoria e até tenho cuidado para não colocar algumas coisas publicamente, porque tenho que respeitá-los. Mas a renovação não depende apenas de mim, depende do Atlético também e não sei quando eles vão me procurar”.