Fla reencontra Cristóvão: o ponto da discórdia pelo fracasso no Brasileiro
O Flamengo reencontra o técnico Cristóvão Borges neste domingo (29), às 19h30 (de Brasília), na Arena da Baixada. O comandante do Atlético-PR deixou os cariocas em 20 de agosto e ainda é visto na Gávea como o ponto de discórdia pela má campanha no Campeonato Brasileiro.
Cristóvão dirigiu o Rubro-negro em 18 jogos. Foram oito vitórias, nove derrotas e um empate. Ele ficou menos de três meses no cargo e conviveu com críticas da torcida e de dirigentes. O presidente Eduardo Bandeira de Mello costuma dizer nos bastidores que o técnico foi vítima de um “massacre” enquanto esteve no clube.
Desde que foi contratado, Cristóvão Borges sofreu questionamentos no comitê de futebol. Logo após a demissão de Vanderlei Luxemburgo, os integrantes da diretoria cogitaram a chegada de um técnico mais experiente. Oswaldo de Oliveira ainda estava no Palmeiras e existia forte pressão para que Jayme de Almeida seguisse no comando até que ele estivesse disponível.
A maioria decidiu não esperar. Cristóvão Borges foi o escolhido para substituir Luxa, mesmo sob protestos. Com o conhecido jeito sereno, o comandante não decolou e já era alvo constante dos insatisfeitos em menos de um mês de Gávea.
O presidente Bandeira e o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano funcionaram como escudos e seguraram o profissional no cargo até quando foi possível. A demora em acertar a saída do técnico acarretou em críticas ao comando por parte dos opositores.
Integrantes do comitê de futebol e adversários políticos de Bandeira de Mello avaliam a contratação de Cristóvão Borges como o principal equívoco da administração no Campeonato Brasileiro. Estes dizem que foi o suficiente para comprometer quase três meses de trabalho e o resultado final na competição.
O mandatário contesta a afirmação sempre quando questionado e bate na tecla da profissionalização para se defender dos ataques desde que foi iniciada a passagem de Cristóvão Borges pelo Flamengo.
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