Topo

Atlético-MG termina Brasileirão com seu melhor desempenho ofensivo

Galo marcou 1,81 gol por partida no Campeonato Brasileiro - Bruno Cantini/Atlético-MG
Galo marcou 1,81 gol por partida no Campeonato Brasileiro Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Paulo Matuck

Colaboração para o UOL Esporte, em São Paulo

07/12/2015 12h51

Vice-campeão brasileiro, o Atlético-MG completou sua campanha com a marca da ofensividade deixada como legado pelo técnico Levir Culpi, dispensado duas rodadas antes do final da temporada 2015. Com a goleada por 3 a 0 no Mineirão em cima da Chapecoense, a equipe terminou o ano como seu melhor desempenho ofensivo desde que o sistema de pontos corridos foi implantado.

Com 65 gols marcados (36 em casa e 29 fora), o Atlético-MG, que terá o uruguaio Diego Aguirre como treinador na próxima temporada), atingiu a marca de 1,81 gol/jogo. O índice é muito superior à sua média histórica, que é de 1,45 tento/confronto, e superou a campanha de 2007, que tinha o melhor índice de ofensividade até então, com 1,66 gol/partida - ainda que com resultado bastante inferior, pois, naquele ano, o Galo terminou em oitavo lugar.

Os números defensivos não foram tão brilhantes. A defesa teve o pior desempenho desde 2012. Os números, no entanto, ainda se mantiveram acima da média. O Atlético-MG sofreu 1,24 gol por jogo contra um índice histórico de 1,35 tento/partida entre 2003 e 2015.

Outra marca que entra para a galeria de recordes do Atlético-MG foi sua campanha como visitante. Nunca o time conquistou tantos pontos fora de casa na era dos pontos corridos. Foram 49,12%, muito acima de sua média histórica como coluna dois, que é de 34,45%. Nesse quesito, o time ficou apenas três pontos abaixo do Corinthians, campeão brasileiro em 2015: ganhou 28 pontos contra 31 da equipe paulista.

O que realmente pesou na diferença de 12 pontos que separou o Galo do campeão da temporada 2012 foi o desempenho caseiro. O Atlético-MG repetiu em 2015 os 71,93% que obteve como mandante em 2014, mas com o maior número de derrotas (quatro) desde 2011.

Porém, ainda que a performance tenha sido superior à sua média caseira (60,92%), ficou abaixo da de 2012 (82,46%), o ano em que o slogan 'caiu no Horto, tá morto' foi criado depois que o clube passou a usar o estádio Independência como sede prioritária de suas partidas.