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Atlético-MG pode se preparar para jogo em grama sintética dentro de casa

Atlético-MG tem um campo de grama sintética dentro da Cidade do Galo - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Atlético-MG tem um campo de grama sintética dentro da Cidade do Galo Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

20/05/2016 09h00

Neste domingo o Atlético-MG visita a reformada Arena da Baixada pela terceira vez, desde que o estádio passou por obras para receber quatro partidas da Copa do Mundo de 2014. No entanto, a equipe mineira vai encontrar um gramado diferente das vezes anteriores. Em 2014 e 2015, o campo do Atlético-PR ainda era de grama natural, mas foi trocada pela sintética no começo de 2016.

Desde que recebeu o novo piso, a Arena da Baixada já recebeu jogos do Campeonato Paranaense e Copa do Brasil. Pelo Brasileirão vai ser o primeiro. Como existem diferenças entre jogador no gramado natural e no sintético, por melhor qualidade que tenha o material escolhido pelo Atlético-PR, os jogadores do time mineiro sabem que vai ser uma partida com outra adversidade.

“Precisamos entender um pouco a situação. A bola pode ficar mais viva. Dizem que a qualidade do gramado ficou boa. Não sei se teremos a oportunidade de treinar lá, na véspera do jogo. Mas independentemente disso, temos de ter poder de superação, para vencer mais essa adversidade. Entender como a bola rola, como a bola quica e como se desenvolve nesse tipo de gramado. Nosso caminho é buscar o título do Brasileiro e passa por situações como essa”, comentou o goleiro Victor.

Porém, o Atlético leva uma vantagem em relação a vários outros clubes da Série A. Se for desejo de Carlinhos Neves, o técnico interino alvinegro, o treino desta sexta-feira pode ser no campo sintético que tem na Cidade do Galo. Inaugurado em novembro do ano passado, numa partida entre sócios e jogadores veteranos, o gramado é utilizado pelas categorias de base do clube.

Outra solução é conversa com quem tem muita experiência com esse tipo de gramado. Caso do meia Carlos Eduardo, que atuou por muito tempo no futebol russo. Devido à condição climática do país, são raros os campos de grama natural por lá. “Eu estou acostumado, na Rússia eu jogava direto, por ser um país muito frio. Acredito que apenas um treinamento é o suficiente para o time adaptar legal”, comentou Carlos Eduardo, que explica a grande diferença entre os dois tipos de piso.

“A bola fica mais rápida, o campo é mais rápido do que o normal, ainda mais se for molhado antes da partida. Vai ser um jogo muito difícil, o time está ciente disso. Lá na Rússia eu também joguei às 11h, mas lá ainda é frio. Então, isso vai prejudicar um pouco. Mas isso faz parte do futebol, nos jogadores temos de estar preparados”.