Topo

Gum retoma prestígio no Flu, supera concorrência e ouve coro da torcida

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

23/05/2016 06h00

A vida de Gum no Fluminense nos últimos meses apresenta uma grande oscilação de emoções. Vaiado no fim de 2015, o zagueiro esteve para sair durante as férias. O Tricolor, ciente da situação, foi ao mercado da bola e contratou dois defensores (Henrique e Renato Chaves) para suprir a saída do ídolo. O tiro saiu pela culatra.

Gum não só ficou no Fluminense como voltou a se firmar entre os titulares, deixando a forte concorrência de Marlon e Renato Chaves para trás. Ele assumiu a vaga durante o Carioca, quando havia sido barrado pelo então técnico Eduardo Baptista. Sob o comando de Levir Culpi voltou ao time principal e não decepcionou.

O jogador voltou a ser a referência dos anos anteriores e tem feito parte de uma sólida defesa nos últimos jogos. Prova disso é que Gum teve o nome gritado diversas vezes durante o empate por 2 a 2 com o Santa Cruz no último sábado, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

Primeiro porque fez história ao se tornar o jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense em jogos do Campeonato Brasileiro .Em campo, teve grande atuação mostrando a habitual disposição. Roubadas de bola e antecipação arrancara aplausos das arquibancadas. Por fim, corou a atuação com um gol, que poderia ser o da vitória caso a arbitragem não tivesse assinalado pênalti polêmico em Grafite.

“Queríamos muito dar de presente para familiares e torcedores presentes no estádio. Jogamos bem e merecíamos a vitória. Santa Cruz foi bem, mas nós merecíamos. A alegria [de se tornar maior jogador a vestir a camisa do Fluminense em Brasileiros] não foi completa porque não teve a vitória”, lamentou Gum no fim do jogo.

Com o resultado, Fluminense e Santa Cruz ficam empatados com 4 pontos, ao lado da Ponte Preta, na liderança do Brasileiro. Os cariocas voltam a campo nesta quarta-feira, quando visitarão o Palmeiras, em São Paulo.