Santos tenta manter escrita positiva sem Lucas Lima e Gabigol
O primeiro desafio do Santos sem a sua dupla de seleção brasileira, formada por Lucas Lima e Gabriel Barbosa, convocados para a Copa América Centenário, pode, surpreendentemente, ser encarado de forma otimista.
Nesta quarta-feira, diante do Figueirense, às 19h30 (de Brasília), no estádio Orlando Scarpelli, em confronto válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe do técnico Dorival Júnior põe a prova a fama de conseguir tirar proveito mesmo sem a dupla.
O medo que cerca o atual bicampeão paulista por um novo início ruim na competição nacional não se justifica nos números. Sem Gabriel e Lucas Lima juntos dentro de campo neste ano, o Santos não perdeu: foram duas vitórias e dois empates.
A sequência envolve três jogos considerados mais fáceis pela Copa do Brasil, dois deles contra o Santos-AP, e um contra o Galvez-AC, em que a equipe eliminou a partida da volta atuando só com os reservas. O último dos confrontos é um empate por 1 a 1 em um empate contra o São Paulo, na Vila Belmiro, enquanto também estavam na seleção.
O mais curioso, no entanto, é que mesmo quando só um dos dois se ausentou na atual temporada, o ritmo foi praticamente mantido. Sem Gabriel, o Santos venceu o Audax na fase de classificação, vice-campeão paulista, enquanto que, sem Lucas, passou pelo Água Santa. A única derrota foi para o Atlético-MG, na estreia do Brasileiro.
Com Lucas Lima, os números são ainda mais animadores. No ano passado, a equipe só perdeu uma vez em oito jogos sem o seu camisa 20, para o Vasco, mas já com o time totalmente reserva, devido a prioridade ser a tentativa de conquistar a Copa do Brasil.
"São peças fundamentais, mas não podemos lamentar. Temos que valorizar os que aqui estão, passar confiança para desenvolverem o que sabem. A equipe estava preparada e já sabíamos que iam sair", amenizou o atacante Joel.
O estilo de jogo santista, principalmente sem o seu maestro, precisará ser adaptado. Dorival passa a incumbir Vitor Bueno, que vive boa fase, para organizar as jogadas, enquanto escalará Ronaldo Mendes ou Rafael Longuine, com características menos ofensivas que as de Lucas Lima. O time cria menos, mas também se defende melhor.
Sem Gabriel e com Paulinho, o Santos consegue manter a velocidade nos contra-ataques e ganha nas jogadas individuais. O ex-flamenguista foi o principal nome santista diante do modesto time acreano, na Copa do Brasil, por jogadas dessa forma.
A dupla selecionável pode desfalcar o Santos em até nove rodadas, dependendo do desempenho da seleção. Além disso, é assediada por clubes do exterior e pode sequer retornar da competição sul-americana.
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