Sem substituto à altura, Santos reencontra Marquinhos Gabriel após polêmica
Em meados de abril, o Corinthians levou a melhor na disputa com o Santos e anunciou a contratação do meia-atacante Marquinhos Gabriel. Em sua apresentação no novo clube, o jogador justificou que sua opção se deu pela eficiência da diretoria corintiana e pela visibilidade do clube paulistano, discurso que gerou polêmica na Vila Belmiro.
Nesta quarta-feira, às 21h, o Santos, em busca da reabilitação após a queda para o Internacional, vai a Itaquera para enfrentar o Corinthians e reencontra Marquinhos Gabriel pela primeira vez desde sua despedida.
Autor de um golaço contra o Sport, o meio-campista vive boa fase no Corinthians e vê seu ex-clube ter dificuldades para preencher a lacuna deixada após sua saída da Vila Belmiro.
Após perder o jogador, uma das peças fundamentais da arrancada santista no segundo semestre de 2015, Dorival Júnior iniciou a temporada com Serginho entre os titulares. Depois, deu chances a Vitor Bueno, que caiu de rendimento na reta final do Campeonato Paulista e ainda convive com altos e baixos. As novas esperanças do técnico para acabar com o “fantasma” de Marquinhos Gabriel são Jonathan Copete e Emiliano Vecchio, contratados para a disputa do Brasileiro.
Ao analisar a derrota para o Internacional, ontem, o treinador voltou a destacar que o Santos ainda não encontrou um substituto à altura do corintiano.
"Perdemos valores importantíssimos para nossa equipe desde o início do ano. Marquinhos Gabriel e Geuvânio eram jogadores fundamentais. Não conseguimos ainda jogadores que mantivessem aquele nível", admitiu.
Crescimento sob o comando de Dorival
Há um ano, Marquinhos Gabriel viu a diretoria santista estudar a rescisão de seu contrato em razão do salário de R$ 140 mil. Expulso em uma partida contra o São Paulo no primeiro turno do Brasileiro de 2015, ele recebeu críticas por ser um jogador pouco utilizado e caro para os padrões do Santos, que vivia grave crise financeira.
Foi após a chegada de Dorival Júnior à Vila Belmiro que o meia-atacante brilhou com a camisa santista e viveu uma das melhores fases de sua carreira.
"Ele chegou e conversou comigo. Disse que queria me utilizar e me passou confiança, que era o que eu mais precisava naquele momento. Eu me senti muito melhor depois disso. Nos treinamentos, ele me chamava e pedia para participar mais. Assim, aos poucos, fui retomando", contou o jogador, em novembro de 2015.
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