Bad Boy? 'Novo Edílson' chama atenção e conquista espaço no Grêmio

"Eu tive muitas conversas com o Edílson durante a outra passagem dele pelo Grêmio. Sempre tentando mexer na cabecinha dele. Ele era jovem, e pela juventude deixava escapar muitas coisas. Eu dizia que ele era um jogador de altíssimo nível. Pela força do chute, pelo jogo que fazia, a qualidade de cruzamento... Hoje está muito mais maduro. Se posiciona de forma defensiva, sabe apoiar por dentro e por fora. Nunca tive dúvida da qualidade dele. E está muito motivado porque também queria vir para cá", disse o técnico Roger Machado. 

 

O conceito de Edílson mudou até mesmo com a direção do clube. Alberto Guerra era diretor de futebol na outra passagem do lateral por Porto Alegre. Esperava ter os mesmos problemas fora de campo. Mas já se revelou mais de uma vez surpreso pela conduta do atleta. 

 

Guerra disse que o jogador está, aos poucos, tornando-se um dos representantes dos demais componentes do elenco. Por conhecer o atual vice de futebol da passagem de 2010, é quem se posiciona sobre pedidos ou colocações à direção. "Mudou muito", confidenciou. 

 

No Grêmio, o que fez Edílson ser negociado foi um problema com o técnico Vanderlei Luxemburgo. O regresso se deu porque depois de algum tempo o status do treinador se tornou muito pior do que o do atleta nos bastidores do clube. 

 

Com 29 anos, o lateral direito assinou com o Grêmio até 2019, é titular desde sua chegada e já marcou um gol.