Argel defende Inter após 'tirar pé do acelerador': "Não é máquina"
Argel admitiu que o Internacional se acomodou depois de fazer dois gols em cinco minutos, mas no todo gostou da atuação contra o América-MG. Para o treinador, o placar de 3 a 1 neste sábado (11) foi justo. E o principal argumento de defesa dele foi simples: jogador de futebol não é máquina.
“É normal sair forte e com 10 minutos, fizemos dois gols. Jogador não é máquina, é normal tirar o pé depois de fazer 2 a 0. Quando o adversário faz 2 a 1, vem a dificuldade do jogo de novo. O resultado foi justo, inteira justiça”, resumiu Argel Fucks.
Com bola longa e laterais agudos, o Inter fez dois gols quase idênticos. Aylon completou primeiro o cruzamento de William. Na sequência, arrematou após levantamento de Artur. As duas jogadas nasceram dos pés de volantes: Fabinho e Fernando Bob, respectivamente.
“Fizemos uma boa partida, contra o campeão mineiro, um adversário de qualidade que há quatro anos joga junto. Mudou o treinador, sempre que muda treinador tem motivação maior. Começamos bem o jogo, fizemos dois gols e depois tiramos um pouco o pé do acelerador. O adversário achou um gol de bola parada e entrou no jogo, mas conseguimos controlar. No segundo tempo controlamos, buscamos o terceiro gol e poderia ter saído um quarto gol”, comentou o treinador do Inter.
O terceiro gol também teve participação de lateral. William cobrou falta do lado da área e Ernando ganhou dos adversários para cabecear no canto direito.
“Eu falei que tiramos o pé do acelerador, não disse que puxamos o freio de mão. É totalmente diferente. Você joga contra um adversário de qualidade, entra concentrado e automaticamente se tira o pé para controlar, para não se expor”, reiterou Argel.
Com o resultado, o Internacional chegou aos 16 pontos. Na próxima rodada, o time gaúcho recebe o Atlético-MG. A partida, em Porto Alegre, está marcada para quinta-feira, às 19h30 (Brasília).
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