Cruzeiro fecha elenco com chegada de lateral e cobra melhora de Bento
Respaldo se tornou palavra-chave no Cruzeiro. Com a contratação do lateral direito Ezequiel, a diretoria quer mostrar que deposita confiança no trabalho de Paulo Bento. Mas espera resultados mais convincentes nas competições que terá pela frente.
O clube diz que cessou as ações no mercado da bola com a chegada do defensor que estava no Criciúma. A cúpula não planeja novas investidas e o diretor de futebol Thiago Scuro faz questão de enaltecer a qualidade do plantel após os acordos com Ezequiel, Edimar, Rafinha, Rafael Sóbis e Ramón Ábila.
“A gente tem muita confiança que as soluções do Cruzeiro já estão aqui dentro. Trouxemos três jogadores de qualidade, experiência, com características que faltavam ao elenco, com espírito de vencedor”, afirmou.
As contratações demandaram um gasto superior a R$ 30 milhões e longas reuniões com empresários e outros dirigentes. A partir de agora, Paulo Bento é quem deve entrar em cena. Esta, pelo menos, é a sensação nos bastidores do clube.
E mesmo que demonstre satisfação com o desempenho da equipe e o trabalho exercido por Paulo Bento, o diretor de futebol Thiago Scuro exige uma melhora dos resultados.
“Existe obviamente uma insatisfação aqui na Toca (da Raposa II). Ninguém quer estar como está. Queremos produzir melhores resultados. Construir uma equipe vencedora demanda tempo. Não tem ninguém feliz com os resultados (do Cruzeiro). Mas, sim, com o desempenho da equipe, que vem fazendo bons jogos”, disse.
Os números obtidos pelo Cruzeiro desde a contratação do técnico português, realmente, não são bons. Em 14 partidas à frente da equipe, ele conquistou cinco vitórias, três empates e seis derrotas, o que rende 42,8% de aproveitamento. Embora faça cobranças, Scuro reconhece que a atual comissão técnica tem pouco tempo de trabalho.
“O Paulo Bento e sua comissão farão dois meses nesta semana. É muito pouco tempo. Quando se tem contratação de jogadores como Ábila, Sóbis e Rafinha é natural que haja uma evolução rápida. Mas nem sempre é assim. Precisa-se de tempo para os atletas encontrarem seu papel na equipe. Cada vez mais o futebol é mais coletivo. Cada um tem seu papel e sua função dentro de campo”, declarou.
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