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Bauza vê SP melhor que Corinthians e diz que quer centroavante estrangeiro

Do UOL, em São Paulo

17/07/2016 18h27

O técnico Edgardo Bauza, do São Paulo, concedeu entrevista coletiva após o empate por 1 a 1 com o Corinthians em Itaquera, neste domingo (17), e falou que viu o time visitante melhor que os donos da casa, principalmente no segundo tempo da partida. Depois de conquistar o primeiro ponto do São Paulo em cinco jogos na casa corintiana, Bauza parabenizou os jogadores.

"A verdade é que não estou satisfeito, queria ganhar. Mas era um clássico, jogo difícil, com um time que vem acumulando muitos jogos, jogamos Libertadores, viagens, e com certeza a equipe respondeu bem. Acho que terminamos melhor, tivemos a bola e tentamos buscar a vitória. Não deu, em linhas gerais, saio satisfeito por causa do rival. Acho que o time fez um grande esforço, havia jogadores que estavam muito cansados", afirmou o argentino.

O treinador também afirmou que o São Paulo negocia com um centroavante estrangeiro depois de perder Jonathan Calleri e Alan Kardec.

"O que estamos falando com a diretoria é tentar contratar dois ou três atletas ao elenco. Um deles é mais um centroavante. Calleri foi embora, veio um e queremos um outro estrangeiro. E estamos buscando um ou dois outros do setor ofensiva. Nessa semana acho que vamos definir isso"

"Para jogar em São Paulo tem que ter esse nível [de Calleri]. Foram embora quatro jogadores que foram responsáveis por 80% dos nossos gols: Calleri, Ganso, Kardec e Rogério", continuou.

Edgardo Bauza também criticou a decisão do árbitro Péricles Bassols por ter dado cartão amarelo a Christian Cueva após marcar o gol de pênalti que abriu o placar da partida. A arbitragem entendeu que o peruano provocou a torcida do Corinthians na comemoração, o que foi contestado no campo pelos atletas e reforçado pelo treinador após a partida.

"Se equivocou. É uma má interpretação dele e vamos falar na federação para ver se podem tirar. Em nenhum momento Cueva tentou provocar a torcida do Corinthians. Vamos reclamar e ver o que acontece", disse.