Topo

Flu vê alta concorrência no ataque. Reforço de R$ 10 mi ficou fora do banco

NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.
Imagem: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

02/08/2016 06h00

O Fluminense foi às compras e terminou o mercado da bola com muitas opções para o ataque. Para se ter uma ideia, ao menos oito jogadores brigam por duas posições. Com isso, o Tricolor precisa selecionar até mesmo quais os jogadores sequer terão espaço para ficar no banco de reservas.

Na última partida, na vitória diante da Ponte Preta, dois importantes atletas tiveram esse desprazer. Richarlison e Osvaldo foram informados que não estavam relacionados para o duelo e terão que trabalhar duro e esperar por nova oportunidade.

A ausência de Osvaldo é menos significativa, já que o atacante estava sendo perseguido pelos torcedores do Fluminense. Pelo momento conturbado, a decisão serve também para poupar o jogador neste momento.

Richarlison, por outro lado, chegou ao Fluminense cercado de expectativa após custar R$ 10 milhões aos cofres do clube. Ele se destacou na pré-temporada, mas sofreu uma lesão no pé esquerdo e perdeu espaço. Não conseguiu reeditar o bom rendimento, mas se viu como ‘única solução’ após a saída de Fred.

Não correspondeu e também irritou parte da torcida. Tanto que Magno Alves, antes sem qualquer oportunidade, virou o reserva imediato de Henrique Dourado e tem feito seus gols na temporada. A opção para Richarlison é ressurgir mais recuado.

O problema, então, seria a concorrência. Após as contratações, existem muitas opções para ser o companheiro ideal de Henrique Dourado. Marcos Júnior e Samuel têm sido os titulares, mas Wellington teve grande atuação e pede passagem. Além disso, o esquema poderá mudar com a entrada de Marquinho, que chega com status de titular. Richarlison, Maranhão e Osvaldo terão que se reinventar no Tricolor.