Elias admite erro do juiz e critica torcida corintiana: "Parece a do SP"
Um pênalti para o Cruzeiro não assinalado pelo árbitro, ainda no primeiro tempo, foi o principal assunto durante o empate por 1 a 1 contra o Corinthians, no Pacaembu, na noite desta segunda-feira (8), na 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meio-campista Elias admitiu que foi pênalti para o Cruzeiro, mas reclamou que sua equipe também foi prejudicada.
O resultado deixou o time alvinegro na 3ª colocação, com 34 pontos, dois atrás do líder Palmeiras. O Atlético-MG ficou na 2ª colocação, com 35. O Grêmio, com um jogo a menos, tem 32 e também pode ir a 35. O jogo contra o Botafogo foi remarcado para a setembro.
“Parece que foi pênalti, mas depois teve um pênalti para nós também. É complicado, porque o comportamento do árbitro muda. Comete um erro contra o Cruzeiro e depois contra nós”, declarou o camisa 7, em entrevista ao Premiere.
Elias também reclamou das vaias da torcida: "Depois do jogo pode vaiar, mas durante a partida tem que apoiar, ser a fiel torcida como sempre foi, seja aqui ou fora de casa", completou. "Estamos lutando, teve o desmanche, falaram que lutaria pra não cair, e estamos lutando pelo titulo. Torcedor tem que ter um pouco mais de paciência. Jogador erra, mas não quer errar".
Depois, na entrevista às rádios, foi além e usou a torcida do São Paulo como comparação. "Parece que a nossa torcida virou a torcida do São Paulo, que só critica o time".
Elias reafirma críticas à torcida e elogia são-paulinos
Depois de críticas ainda no gramado, Elias foi além. Confirmou a reclamação da mudança de comportamento da torcida alvinegra e poupou apenas as organizadas. Ele ainda brincou com o fato da pressão que recebia antigamente, quando até carro dos jogadores eram quebrados.
"Mas eles têm de entender que o time não ganhou sozinho, ganhou com apoio, paciência e compreensão dos torcedores. Vivi isso dentro e fora de campo, torcedor jogando com a gente. E esse ano está um pouco diferente, não sei o que aconteceu. Se foi a sequência de títulos, o futebol um pouco pior do que o do ano passado, mas eles perderam a paciência. Nem digo que foram as organizadas, a gente já teve reunião com eles e eles sempre dizem que vão nos apoiar. Eles nem sabem o que está acontecendo e estão apoiando. Acho que é o torcedor comum que critica jogadores e a gente sente quando critica o companheiro, o treinador e isso pode influenciar no nosso desempenho. Sabemos da pressão que é aqui, mas o jogador quer é sentir a Fiel Torcida. A gente até brinca: Preferimos que eles vão lá quebrar nosso carro do que ir vaiar antes dos 90 minutos", afirmou na zona mista.
Depois, elogiou os são-paulinos e lembrou o Morumbi lotado no empate por 2 a 2 do São Paulo contra a Chapecoense.
"Eles mudaram, agora no Brasileirão eles lotaram às 11h o jogo que eu assisti outro dia. O corintiano não é isso daqui. Essa minoria tem de ter a consciência e honrar o nome que demos de Fiel Torcida. De apoiar os 90 minutos. De apoiar o jogador. Eles sabem que aqui a gente erra, joga mal. Mas aqui a gente não deixa de correr. De representar".
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