Tinga quer que jogo festivo inspire elenco do Inter: "Como é bom ser ídolo"
Paulo César Tinga é um dos idealizadores do jogo festivo do Internacional em comemoração de 10 anos do título da Libertadores de 2006. E minutos antes da partida que reunirá o time que derrotou o São Paulo naquele 16 de agosto, o ex-volante disse que pretende inspirar o elenco atual, que luta contra a zona de rebaixamento.
"Acredito que o jogo de hoje pode ser uma colaboração. Que os jogadores vejam o quanto é bom e importante ser ídolo, o quanto isso marca e que a torcida vem aplaudir um por um. O que podemos dar de contribuição é mostrara isso, que vale a pena se entregar. É difícil opinar. Mas o que podemos fazer hoje é tentar inspirar. Já que domingo é contra o São Paulo, queremos que essa aura vencedora volte", disse Tinga.
Com a derrota para a Chapecoense, o Internacional ficou apenas um ponto distante da zona de rebaixamento. E o Figueirense - que está atrás - tem um jogo a menos.
"Até a meia-noite eu sou um dos organizadores, mas a partir da meia-noite serei mais um torcedor e domingo chegou a hora de reverter isso. Se é difícil já em uma hora boa, imagina em uma hora estranha assim. É o momento de união, de todos juntos pelo time", completou.
Autor de um dos gols do empate em 2 a 2 que deu ao Internacional seu primeiro título da competição cotinental, ele viveu céu e inferno em poucos minutos. Quando comemorava, tirou a camisa e acabou expulso. Mas não se abalou.
"Por tudo que aconteceu em 2005 (remarcação de jogos e lance polêmico na partida contra o Corinthians), eu sabia que este grupo iria conquistar algo grande. Não sabia que ganharíamos a Libertadores, e muito se fala que é difícil ganhar a Libertadores e o Brasileiro, e naquele ano não ganhamos o Brasileiro por pouco (foi vice-campeão)", contou.
A inspiração ao atual grupo de atletas do Internacional vem, na opinião da Tinga, da história e de características vencedoras que o time celebrado nesta terça-feira tinha de sobra.
"Queremos mostrar que este clube tem história. E isso vale mais que qualquer momento. Queremos, aqui, como fizemos em 2005 e 2006, é trazer alegrias para o torcedor. Queremos fazer isso neste momento. Vamos usufruir do que conquistamos junto com o torcedor. O jogador tem que saber que o clube vale a pena, que se esforçar vale a pena, que correr, jogar com dor, sangrar vale a pena", falou. "Aquele time sabia por que jogava e para quem jogava. Hoje estudamos muito o futebol e uma das coisas que vejo é que o jogador tem que saber para quem e porque joga. Claro que tem a parte financeira, mas o jogador tem que saber isso. Família, clube, torcida. Precisa saber disso", completou.
A partida reunirá o time de 2006 contra jogadores da história do Internacional nesta noite, no Beira-Rio. Enzo, filho de Fernandão, representará o ex-centroavante morto em 2014 em acidente de hilicóptero.
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