Por que reforço mais caro e badalado do Inter no ano virou reserva
Nico López está no Internacional há 40 dias, mas não é titular absoluto. Bem longe disso. Principal reforço do clube gaúcho na temporada, o uruguaio tem sido reserva nas partidas recentes pelo Campeonato Brasileiro e a explicação está em uma fórmula que envolve desempenho nos treinos, característica e opção técnica de Celso Roth.
Contratado após força-tarefa no Uruguai, e corrida contra o fim da janela de transferências internacionais, Nico López disputou quatro partidas pelo Inter. Três como titular.
Ex-Nacional e Udinese-ITA, o gringo jogou diante de Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e São Paulo. Foi titular nas três partidas mais recentes, mas só ficou em campo até o apito final nos confrontos com o time mineiro e a equipe carioca.
Para o Inter, Nico López ainda está em fase de adaptação ao Brasil. Ao futebol brasileiro e seu ritmo mais intenso. Também foi diagnosticada defasagem física, logo quando da chegada do atacante ao Beira-Rio.
Só que a carência o time fala mais alto. Sem vencer há 14 jogos, com o ataque passando em branco nas últimas seis partidas, o uso de Nico López virou uma das críticas ao atual comando do Internacional. Diante do Sport, no domingo, o uruguaio não entrou. Foi assim contra a Chapecoense, em Chapecó.
Diante do Fortaleza, pela Copa do Brasil, é provável que o principal reforço do ano inicie jogando. Nos treinos recentes, Nico mostrou melhora. Maior participação e movimentação. Fora do campo, a postura ainda causa estranheza.
Tímido, ele dialoga pouco e interage menos ainda. Yonatthan Rak, uruguaio com passagem pela base do Inter, e Anderson são alguns dos companheiros mais próximos de Nico López.
“Ele tem a postura dele, conversa pouco, parece ser fechado, mas independentemente disso o que importa é o desempenho no campo”, disse o lateral direito Ceará.
Para contratar Nico López, o Internacional negociou por quase quatro meses com a Udinese e o grupo de investimento do milionário italiano Giampaolo Pozzo. O clube gaúcho pagou pouco mais de 4 milhões de dólares (R$ 13 milhões) por 50% dos direitos econômicos.
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