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Mano põe fuga da 'degola' como prioridade, mas pensa até em taça na Copa BR

Mano Menezes demonstra confiança em trabalho feito no Cruzeiro - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Mano Menezes demonstra confiança em trabalho feito no Cruzeiro Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

27/09/2016 07h56

Mano Menezes não esconde a prioridade do Cruzeiro neste momento. Mesmo que haja possibilidade de vencer a Copa do Brasil pela quinta vez, o técnico afirma que o Campeonato Brasileiro está em primeiro plano. Contudo, enaltece o elenco e não descarta a luta pela competição de mata-mata.

Fugir do rebaixamento inédito é o foco na Toca da Raposa II. Com 30 pontos e na 17ª colocação em 27 rodadas, a equipe precisa conquistar mais 17 em 33 possíveis para assegurar a permanência na Série A em 2017, segundo o matemático Tristão Garcia, especialista em números no futebol.

Ciente de que seus atletas necessitam alcançar 51,51% de aproveitamento nas rodadas finais do Brasileirão, o treinador define a competição como sua prioridade. No entanto, destaca o plantel que tem à disposição:

“Certamente o Cruzeiro, entre as duas coisas (Copa do Brasil e Brasileirão), tem uma prioridade: continuar na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Se tiver alguma situação de risco, vamos concentrar nossas forças no Brasileiro. O que não quer dizer que não podemos ganhar a Copa do Brasil. Temos elenco para isso”, afirmou.

Embora garanta que a preocupação maior é fugir do grupo de descenso do Campeonato Brasileiro, Mano Menezes diz que utilizará força máxima na Copa do Brasil. Substituições serão feitas somente se houver recomendação médica:

“Sempre vamos entrar com força máxima. O que disse, e vou repetir, é que se houver alguma dificuldade, se existir alguém que não esteja 100%, aí vamos colocar um jogador em melhores condições”, declarou.

O treinador reconhece que é difícil que o elenco consiga separar as competições e afirma que não falta confiança ao Cruzeiro neste momento da temporada:

“Não há um botão que separa 100% uma coisa de outra coisa. Mas também não creio que falte confiança à equipe. No segundo tempo o Cruzeiro pegou a bola, a colocou no chão e jogou mais que o vice-líder do campeonato. Não creio que tenha faltado confiança, mas sim entendimento. É isso que vamos trabalhar durante a semana”, concluiu.