Topo

Presidente corintiano minimiza pressão e pede créditos por taças do passado

Roberto de Andrade lembra participação de Tite na montagem - Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Roberto de Andrade lembra participação de Tite na montagem Imagem: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Do UOL, em São Paulo

04/10/2016 18h32

Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, descartou mudar qualquer planejamento eu tenha para a sua equipe por causa da pressão que sofre da torcida, da imprensa e, principalmente, dos conselheiros.

Em entrevista nesta terça-feira (4), o dirigente disse que sabe das críticas que recebe, mas que precisa deixar tudo isso de lado para manter o time no trilho que considera ideal. Ele ainda usa o sucesso dos títulos conquistados no passado, quando participou da diretoria, como escudo.

Com 41 pontos, o time caiu de produção no 2º turno, está sem técnico e corre risco de ficar fora da Libertadores mesmo com as vagas extras cedidas pela Conmebol.

“Nunca neguei que a prioridade era deixar o clube em uma condição financeira melhor, mas isso não quer dizer que vamos ter um time fraco. Mas vocês precisam lembrar que a comissão técnica que montou esse time foi a mesma que fez a do Campeão em 2011, do time campeão mundial, da Libertadores, do Paulista, da Recopa e do Brasileirão de 2015. Não dá para falar que a gente não sabe o que não está fazendo. E essa mesma diretoria que montou tudo isso está aqui. Nós não desaprendemos”, afirmou ele lembrando das passagens de Tite no time.

“E política é política. Existe sempre os que ficam do seu lado e os que ficam contra. E com a eleição se aproximando, fica ainda mais acirrado. Mas eu não vou mudar o trajeto que desenhei e nem falo de time, falo de clube. Estamos fazendo um trabalho muito bom e estamos atingindo todos os objetivos da parte financeira”.

Como mostrou o UOL Esporte, Roberto é criticado por não aparecer muitas vezes no dia a dia no Parque São Jorge e por demorar muito para tomar decisões com as de reposição de elenco e comissão técnica.

Algo que pode ajudar Roberto a ter a pressão minimizada é a criação do G-6. O presidente elogia a atitude, volta a falar em obrigação de vaga, mas alerta para o perigo que será a primeira fase da Libertadores em 2017.

“É uma atitude excelente. No G-4, a gente sabia que ia ter mais dificuldades. Não que seria impossível, mas precisaríamos de uma sequência de resultados positivos. Agora, a obrigação fica ainda maior de alcançar o G-6, mas também é diferente. O time precisará disputar duas fases de mata-mata para ir para os grupos. São 16 times e só quatro avançam”.