Mano vê evolução, mas usa até Galvão Bueno para frear oba-oba no Cruzeiro
Não é de hoje que Mano Menezes busca conter os ânimos e manter os pés no chão independentemente da situação em que se encontra. No atual momento do Cruzeiro, não é diferente. Após uma boa partida contra o Grêmio, a equipe celeste voltou a jogar bem e venceu também a Ponte Preta. A vitória por 2 a 0 no último sábado não só tirou o time do rebaixamento, como permitiu à equipe escalar cinco posições na tabela e alcançar sua melhor posição neste Brasileiro.
Nada disso, porém, ilude o treinador, que pisa no freio e ainda mostra cautela com a sequência do time. Para isso, vale até resgatar uma expressão do narrador Galvão Bueno para ajudar a diminuir possíveis oba-obas que venham a surgir.
“Tinha uma frase da Fórmula 1 que o Galvão Bueno sempre dizia que era: ‘uma coisa era chegar e a outra coisa era passar’”, comentou o treinador.
Desde o início do Brasileirão, seja com Paulo Bento ou com o próprio Mano Menezes, a posição mais alta que o Cruzeiro alcançou na tabela foi o 14º lugar. Com o retorno do comandante, o time mostrou uma evolução visível dentro de campo e também nos números. Porém, após uma reação, a equipe voltou a tropeçar a retornou ao Z-4. Novamente fora da degola, o comandante mantém o foco para não voltar a cair nessas ‘pegadinhas’ do futebol.
“Outra coisa é não cair na armadilha do futebol. Tivemos muita superação contra o Grêmio e ganhamos de 4 a 0 da Ponte lá. É aquela pegadinha que você não pode escorregar. Não temos possibilidade de adiamento. Falei isso com os jogadores. Não dá para deixar para depois e depender de ninguém que não seja a gente. E os jogadores estão entendendo isso. O comprometimento deles com a questão tática mostrou isso”, acrescentou.
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