Chefe da CBF rechaça interferência, mas critica árbitros do Fla-Flu
Após evitar comentar a polêmica do clássico entre Flamengo e Fluminense da última quinta-feira (13), o chefe de arbitragem da CBF, Coronel Marinho, se posicionou neste domingo (16). O dirigente disse não acreditar em interferência externa e reforçou a confiança nas palavras do trio liderado por Sandro Meira Ricci.
“Não houve interferência, até porque todo mundo falava ali na hora. Não é o delegado que muda posição de um árbitro ou assistente. O que vale é que assistente e árbitro me confidenciaram. Isso que está valendo. Vamos em frente”, disse Marinho, em entrevista à Rádio Globo.
“Amanhã [segunda, 17] vamos decidir. Nós falamos em equipe, não é árbitro e nem assistente. Vamos avaliar tudo com muita calma. Já discutimos, avaliamos e o trio sabe bem o que vai acontecer”, disse, em tom de cobrança.
Ainda que tentasse blindar Sandro Meira Ricci e os auxiliares Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse, Coronel Marinho não poupou críticas ao trio pela confusão.
“Não é bom, o procedimento não foi o correto, já conversamos com eles. Isso suscita algumas coisas, parece que há complô, coisa arrumada, e não existe isso. Não há a interferência que querem falar que teve, paciência. Deu motivo para ter essa polêmica, discussão”, disse.
Além das críticas do chefe, o trio viu a comissão de análise independente da arbitragem pedir o afastamento de Ricci, Emerson e Van Gasse até o fim do Campeonato Brasileiro. A CBF deve anunciar a decisão no início desta semana.
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