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Boa atuação e lesão de Rafinha fazem camisa 10 recuperar vaga no Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

20/10/2016 06h00

Giorgian De Arrascaeta voltou a decidir em prol do Cruzeiro. O gol marcado e o pênalti sofrido no triunfo sobre o Corinthians, nessa quarta-feira (19), fizeram o jogador cair nas graças de Mano Menezes novamente.

Sem Rafinha, lesionado, para o jogo contra o Vitória, neste domingo (30), no Barradão, o uruguaio é o escolhido pelo treinador para assumir a condição de titular. Ele, inclusive, explica por que optou por deixar o camisa 10 entre os suplentes.

“Penso que, para o próximo jogo, não terei esse dilema, porque o Rafinha não estará à disposição. Vínhamos jogando com o Arrascaeta, a equipe não estava mal. Depois, em 12 pontos, conquistamos um. Eu precisava fazer algo para recuperar e a gente não pode ver o jogo só com nossas preferências. Eu gosto do futebol 4 a 2. Mas quando ele não vem, o treinador tem que encontrar soluções. Eu busquei isso”, afirmou.

“O Arrascaeta, no primeiro momento pelo lado esquerdo, sofrendo para acompanhar, porque não é a melhor posição dele. Na última parte, eu o deixei solto na frente para recuperar a competitividade de novo. Eu estou aqui para isso e sou pago para isso. É a minha responsabilidade: encontrar soluções para vencer”, acrescentou.

Vice-artilheiro da equipe na temporada, com 11 gols assinalados, e responsável por 15 assistências, Arrascaeta foi novamente tema da entrevista coletiva de Mano Menezes. E o gaúcho citou uma escolha de José Mourinho, técnico do Manchester United, para explicar a sua opção:

“Na terça-feira à noite, fui conversar com os jogadores para passar informações sobre o Corinthians. eu tinha acabado de assistir a um jogo entre Liverpool e Manchester United e tinha visto cada jogador dos dois times disputar cada metro do campo e vi o Rooney no banco. O treinador entendeu que ele tinha que jogar um dos maiores jogadores do United no banco”, afirmou.

“Se você acha que o treinador é capaz para colocá-lo como titular, ele também é capaz ao te colocar no banco. Não dá para ser campeão com 11 jogadores, tem que ter banco. É preciso ter o grupo na mão para ganhar. Quando o time tem grandeza, as coisas dão certo. A bola bateu no poste, no domingo, duas vezes. Não bateria de novo aqui”, completou.