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Nobre apoia ação da PM para limitar festa de palmeirenses ao redor da arena

Novamente, a PM limitou o acesso de torcedores ao redor do Allianz Parque - José Edgar de Matos/UOL Esporte
Novamente, a PM limitou o acesso de torcedores ao redor do Allianz Parque Imagem: José Edgar de Matos/UOL Esporte

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

06/11/2016 16h27

A decisão do 2º Batalhão de Polícia Militar, responsável por limitar a tradicional festa pré-jogo nas ruas ao redor do Allianz Parque, conta com o apoio do presidente Paulo Nobre. Neste domingo, o dirigente mostrou-se favorável à medida que limita o acesso de torcedores sem ingresso nas proximidades da nova arena palmeirense.

“Como presidente do Palmeiras, sou a favor desta decisão. Havia um número absurdo de furtos e celulares, carteiras, cambistas e fraudes. No jogo contra o Sport, o número de furtos foi quase zero”, declarou o dirigente ao chegar ao Allianz Parque na tarde deste domingo.

Segundo Nobre, a decisão da PM, que contou com o apoio do Ministério Público, cumpre um desejo pessoal antigo. O dirigente aponta fatores negativos para classificar a já tradicional reunião de torcedores nas ruas próximas ao Allianz Parque.

“Eu, como presidente do Palmeiras, queria alguma atitude há tempos. Há tempos pedíamos para que a PM e o MP organizassem a Rua Palestra Itália. A coisa precisa ser lapidada para não causar transtornos”, declarou.

De acordo com policiais consultados pela reportagem, a decisão seguirá até o final do Campeonato Brasileiro. Depois deste domingo, o Palmeiras joga no Allianz Parque diante de Botafogo (20) e Chapecoense (27).

Em entrevista concedida ao UOL Esporte no último dia 23, o promotor Paulo Castilho criticou a concentração torcedores na rua Caraibas e justificou o respaldo do Ministério Público para a decisão.

“Não é uma festa tradicional. É um aglomerado de pessoas desorganizadas, com comércio ilegal de ingressos, drogas e ambulantes. Esta é uma medida contra o mercado ilegal”, declarou.

Para Castilho, não há nada de ilegal na decisão; embora até a ida aos bares próximo ao local da partida acabou vetado por quem não possuía ingressos.

O promotor vê a medida restritiva como uma maneira de estabelecer 'ordem' ao redor do Allianz Parque; o conceito de Paulo Castilho acabou apoiado pelo presidente Paulo Nobre neste domingo.

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