Nobre apoia ação da PM para limitar festa de palmeirenses ao redor da arena
A decisão do 2º Batalhão de Polícia Militar, responsável por limitar a tradicional festa pré-jogo nas ruas ao redor do Allianz Parque, conta com o apoio do presidente Paulo Nobre. Neste domingo, o dirigente mostrou-se favorável à medida que limita o acesso de torcedores sem ingresso nas proximidades da nova arena palmeirense.
“Como presidente do Palmeiras, sou a favor desta decisão. Havia um número absurdo de furtos e celulares, carteiras, cambistas e fraudes. No jogo contra o Sport, o número de furtos foi quase zero”, declarou o dirigente ao chegar ao Allianz Parque na tarde deste domingo.
Segundo Nobre, a decisão da PM, que contou com o apoio do Ministério Público, cumpre um desejo pessoal antigo. O dirigente aponta fatores negativos para classificar a já tradicional reunião de torcedores nas ruas próximas ao Allianz Parque.
“Eu, como presidente do Palmeiras, queria alguma atitude há tempos. Há tempos pedíamos para que a PM e o MP organizassem a Rua Palestra Itália. A coisa precisa ser lapidada para não causar transtornos”, declarou.
De acordo com policiais consultados pela reportagem, a decisão seguirá até o final do Campeonato Brasileiro. Depois deste domingo, o Palmeiras joga no Allianz Parque diante de Botafogo (20) e Chapecoense (27).
Em entrevista concedida ao UOL Esporte no último dia 23, o promotor Paulo Castilho criticou a concentração torcedores na rua Caraibas e justificou o respaldo do Ministério Público para a decisão.
“Não é uma festa tradicional. É um aglomerado de pessoas desorganizadas, com comércio ilegal de ingressos, drogas e ambulantes. Esta é uma medida contra o mercado ilegal”, declarou.
Para Castilho, não há nada de ilegal na decisão; embora até a ida aos bares próximo ao local da partida acabou vetado por quem não possuía ingressos.
O promotor vê a medida restritiva como uma maneira de estabelecer 'ordem' ao redor do Allianz Parque; o conceito de Paulo Castilho acabou apoiado pelo presidente Paulo Nobre neste domingo.
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