'Carcaça grita': os dois grandes adversários do Palmeiras na reta final
Em um período de quase duas semanas sem compromissos pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras aproveita o tempo sem jogos para ajustar o elenco antes da reta final da competição. Além do pensamento no Atlético-MG, o grupo enfrenta dois adversários confessos: a ansiedade e, especialmente, o cansaço de final de temporada.
Presente em 56 jogos do Palmeiras em 2016 – 32 deles no Campeonato Brasileiro -, Vitor Hugo admite o esgotamento do elenco. Com um cuidado especial para este fator, a comissão técnica, após dois dias de folga, promoveu um treino físico para a reapresentação na última quarta-feira.
“A carcaça está gritando já [risos]. Tivemos até treino físico. O corpo está suportando bem, e o professor confia bastante no meu trabalho. Estou conseguindo corresponder dentro de campo”, disse Vitor Hugo, que perde apenas para Tchê Tchê (33) em números de jogos no Brasileiro.
Somado ao cansaço, fruto de uma temporada desgastante, o Palmeiras também luta para combater a ansiedade. Sempre sincero, Vitor Hugo não escondeu que o psicológico também surge como rival importante do elenco nesta reta final de disputa pelo título.
“É complicado trabalhar a ansiedade. Dia após dia só pensando no Atlético-MG. Se a gente perde, os caras encostam. De vez em quando, a gente abre uma pequena vantagem como agora [seis pontos]. A noite da véspera do jogo é difícil até de dormir. Rola de um lado para o outro. Vamos manter essa pegada aí. Espero que acabe logo isso”, declarou.
Para afastar a ansiedade pela concretização do título, o zagueiro de 25 anos apela até para a programação infantil; quem comemora é o filho do defensor, Pietro.
“Tento distrair a cabeça. Tento brincar com o Pietro, colocar o Patati e Patatá. Quando me pego sozinho, aí não tem como não pensar no Brasileiro. Olho e vejo na tabela. Ficamos fazendo nossas contas, todo mundo passa por isso”, finalizou Vitor Hugo.
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