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De olho em 2017, SP utiliza pausa no Brasileiro para colocar casa em ordem

Ricardo Gomes espera recuperar jogadores lesionados até quinta-feira  - Rivaldo Gomes/Folhapress
Ricardo Gomes espera recuperar jogadores lesionados até quinta-feira Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

13/11/2016 06h00

A pausa no Campeonato Brasileiro foi mais do que bem-vinda no São Paulo. Com 11 dias entre a vitória por 4 a 0 sobre o Corinthians e o jogo com o Grêmio, na quinta-feira, a diretoria e a comissão técnica puderam atuar em três frentes para colocar a casa tricolor em ordem.

Após algumas reuniões, o clube definiu quais são as suas prioridades para montar o elenco de 2017. Além de Wellington Nem, o São Paulo busca um camisa 9, um volante e pretende resolver a situação da lateral esquerda, pois Mena tem contrato só até o fim deste ano.

"Contratação é muito difícil falar, porque está todo mundo fechado, ninguém apresenta o baralho. Mas a gente sabe dos caminhos de cada time, tentando se reforçar, do leilão de alguns jogadores, da combinação de fazer negociação em conjunto, porque ninguém tem dinheiro, essa é a verdade, exceção ao Palmeiras por causa do presidente [Paulo Nobre], a quem eu dou os parabéns por acreditar no futebol", disse Marco Aurélio Cunha, o diretor executivo.

Depois de fechar com Wellington Nem na quarta-feira (9), o clube considera improvável, mas não impossível, apresentar outro reforço até o retorno ao Brasileiro.

"Precisamos de paciência para contratar bem, não errar e fechar um negócio por ímpeto. Eu me lembro de quando falavam de contratar o Dátolo [em setembro] e eu dizia que tínhamos o Cueva e volantes bons, como o Hudson, o João Schmidt e o Thiago Mendes. E, com todo respeito a ele, não era a hora porque não poderíamos usufruir dele", contou Cunha.

Em outra frente, pelo lado político, o clube projeta o seu futuro com a reunião do Conselho Deliberativo para a aprovação ou rejeição do novo estatuto na quarta-feira. Entre as mudanças propostas estão a criação de um conselho administrativo e a transformação da diretoria em um órgão profissional e executivo.

Até o dia da reunião, a oposição ao presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, luta pelo voto secreto por entender que há uma intimidação da situação que impediria o conselheiro de ter a liberdade protegida para votar naquilo que entender correto. O grupo de oposição também espera que se coloque em votação de destaque no Conselho momentos antes do pleito para a aprovação do estatuto, se esta votação será aberta ou secreta. Desta maneira, na visão deles, seria dado poder de escolha ao conselheiro.

Por fim, longe do mundo político e com moral depois da goleada sobre o Corinthians, a comissão trabalha para que a equipe recupere a sua energia. A ideia é tentar recuperar jogadores que estavam lesionados, como o volante Hudson (estiramento na coxa direita), até a partida contra o Grêmio, na quinta, no Morumbi. 

"Tivemos poucas folgas neste ano. Desta vez, os jogadores puderam aproveitar dois dias seguidos para descansar. Isso é importante", ressaltou Rene Weber, o coordenador técnico do time.

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