Estilo de Mano reduz chances de reforço que custou R$ 13,5 mi ao Cruzeiro
Movimentação é palavra chave para atuar como centroavante no esquema de Mano Menezes. Desde a passagem pela seleção brasileira, quando colocou Neymar na função, o técnico demonstra clara preferência por um camisa 9 que saia com frequência da área e busque alternativas para chegar ao gol adversário.
O problema é que, no Cruzeiro, a predileção do treinador faz com que um alto investimento da diretoria tenha menos chances de atuar. Contratado por 4 milhões de dólares (R$ 13,5 milhões à época) em julho deste ano, Ramón Ábila perdeu espaço por ter menos mobilidade que os outros nomes do setor.
Mesmo que não conte com a preferência do treinador, o argentino é o vice-artilheiro da equipe na temporada. Ele precisou de 28 compromissos para marcar 12 gols – um a menos que o uruguaio Giorgian De Arrascaeta, goleador do time em 2017.
O curioso é que Ábila ostentou o rótulo de titular em 16 partidas sob a batuta de Mano Menezes. Contudo, depois do revés por 2 a 0 para o Grêmio, no duelo de ida da semifinal da Copa do Brasil, o argentino perdeu a condição para um jogador que reúne as características admiradas pelo treinador gaúcho.
Willian passou a ser o homem referência do sistema ofensivo do Cruzeiro. O Bigode Grosso, como é conhecido, já contabiliza seis jogos entre os titulares. E desde que recuperou este status, fez somente um gol.
O treinador, recentemente, explicou a diferença entre os dois: “O Willian tem característica de movimentação, o Ábila precisa mais da equipe. O Willian participa mais da construção, mas pode ser centralizado, deixando. Um é mais de definição, de área, proteção, pivô, o outro é versátil”, comentou.
Quer receber notícias do Cruzeiro de graça pelo Facebook Messenger? Clique AQUI e siga as instruções.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.