O que explica o pior ano do Cruzeiro como mandante nos pontos corridos
O Cruzeiro faz neste domingo seu último jogo na temporada. A despedida será contra o Corinthians, em Belo Horizonte. Porém, o palco dos recentes títulos brasileiros não rendeu tantas alegrias em 2017. Mesmo se vencer, a equipe irá fechar o ano com seu pior desempenho em casa na história dos pontos corridos. O atual rendimento fora de casa é de G-4: 23 pontos nos 57 disputados. Mas dentro dos seus domínios, a Raposa só superou os já rebaixados América-MG e Santa Cruz, e somou apenas 25 até agora. Em nenhuma outra edição desde 2003 o rendimento foi tão ruim.
Para o lateral esquerdo Edimar, as sucessivas trocas no comando da equipe (Deivid, Paulo Bento e Mano Menezes) contribuíram para a falta de um padrão de jogo e, consequentemente, resultados instáveis dentro e fora de casa.
"Ocorreram muitas trocas de treinadores, agora chegou o Mano e acertou as coisas. Às vezes isso acaba não dando muito certo. O Cruzeiro é um clube grande, as pessoas que trabalham aqui sabem o que é melhor para o clube, tenho certeza que vamos entrar com força total no ano que vai se iniciar", disse.
Um dos motivos para o baixo rendimento está no primeiro semestre ruim e com inúmeros desfalques. Antes da abertura da janela de transferências, o técnico Paulo Bento teve muitas dificuldades para repetir o time. Além disso, a forma de jogar se tornou outro obstáculo, sempre com as linhas altas e propondo o jogo, mas pecando nas finalizações e sofrendo nos contra-ataques, prejudicando também o lado emocional. O cenário só mudou com Mano, que desde que chegou só perdeu uma das 10 partidas em casa neste Brasileirão.
Para se ter ideia, o Cruzeiro só pode chegar aos 28 pontos como mandante no Brasileirão 2016, o que configura sua pior campanha dentro de casa nos pontos corridos. Até então, a edição de menor rendimento aconteceu em 2011 e 2009, com 29 e 30 pontos, respectivamente. Em contrapartida, por quatro vezes (2003, 2008, 2013 e 2014), o clube terminou o campeonato como melhor anfitrião.
"Isso é inexplicável, sempre fomos fortes no Mineirão. Infelizmente nos dois últimos anos, a nossa força não veio. Mas tenho certeza que no ano que vem, viemos ainda mais fortes para voltarmos a ser mais fortes dentro de casa como éramos antes", falou o atacante Alisson.
Apesar do rendimento aquém do esperado, o time ainda não abaixou a guarda neste ano. Em 13º lugar, o Cruzeiro ainda briga por uma das sete vagas para a Copa Sul-Americana de 2017. Do outro lado, o time paulista também não entregou os pontos. Garantido em pelo menos uma competição continental, o Corinthians ainda briga por uma vaga no G-6 e assim se garantir na Libertadores do próximo ano.
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