"Todo jogador prefere ter uma situação definida", diz Prass sobre renovação
“Às vezes, as coisas no futebol não acontecem da maneira que você quer”. Assim, Fernando Prass descreveu a própria situação vivida no Palmeiras. Com contrato até o final do ano, o goleiro ainda não sentou com o clube de Palestra Itália para discutir a continuidade do compromisso. A partir do final do mês, o camisa 1 poderá assinar um pré-contrato com outra equipe para a próxima temporada.
Em entrevista coletiva ocorrida no fim da tarde desta terça-feira, na Academia de Futebol do Palmeiras, goleiro voltou a falar sobre esta questão e tentou demonstrar tranquilidade, mas transpareceu certo incômodo com a indefinição a pouco mais de seis meses do fim de compromisso, como mostrou o UOL em maio.
“Tenho bastante tempo de futebol e 39 anos de idade; são 20 anos de profissional. Todo jogador, sendo ele novo por querer ter uma estabilidade, seja mais velho por planejamento de família, prefere ter uma situação definida e um contrato mais longo. As coisas no futebol às vezes não andam sempre da mesma maneira, da maneira que você quer”, discursou o goleiro.
“Estou bem tranquilo em relação a isso. Sei como as coisas acontecem no futebol, por isso tenho pessoas que cuidam disso para mim. Minha única preocupação é se manter em alto nível”, acrescentou Prass, que recentemente acertou com um empresário para cuidar da carreira.
Aos 39 anos, Fernando Prass se notabiliza por ser o grande ídolo do torcedor dentro do atual grupo. A participação decisiva no título da Copa do Brasil de 2015, quando anotou o gol de pênalti que assegurou o troféu para o Palmeiras, resultou no nascimento da idolatria.
Há mais de cinco anos no Palmeiras, o goleiro quer mais. Com a previsão de se manter em alto nível por pelo menos mais duas temporadas, Prass descarta qualquer possibilidade de parar ao final deste ano, como fará o lateral esquerdo Zé Roberto.
“Não penso nisso não. Futebol você para por dois motivos: físico - eu graças a Deus tenho muito ainda, e quem fala isso são os testes que fazemos aqui - e o outro é ter cabeça para vim todo dia treinar - e isso tenho e venho com prazer, não venho obrigado, gosto de fazer o que trabalho”, disse o camisa 1.
“Não me vejo no prazo de um ou dois anos parar de jogar, depende muito do meu rendimento. Ainda não foi conversado nada sobre a minha renovação, não tocamos no assunto; eu não falei com ninguém”, encerrou o goleiro, um dia antes de entrar em campo no clássico contra o Santos, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
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