Robinho diz que vaia dói e pede apoio para Atlético-MG reagir no Brasileiro
Passadas sete rodadas do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG está na zona de rebaixamento. Um desempenho muito aquém para um time apontado como um dos candidatos ao título nacional. Com apenas uma vitória em quatro jogos no Independência, o time foi bastante vaiado na última exibição em Belo Horizonte, na derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR.
Os quase 11 mil presentes no Horto empurraram a equipe alvinegra enquanto a bola rolava. Mas após o erro de Felipe Santana e o gol de Sidcley o clima mudou totalmente no estádio. Muita cobrança e vaias. Algo que dói, como revelou o atacante Robinho.
“A vaia da torcida dói e é justa. Ninguém gosta, mas somos maduros e temos de saber lidar com isso. No futebol isso acontece e só vamos ganhar palmas quando mostrarmos dentro de campo”, disse o camisa 7, que vê a reação do time como a solução para o fim das vaias.
“A torcida nos apoia e vem para ver o Galo jogar bem e ganhar. Quando não acontece, ela vaia e temos de respeitar. A única maneira de mudar isso é dentro de campo. O nosso time precisa conseguir os resultados”.
Neste domingo, o Atlético vai enfrentar o São Paulo, às 16h, no Morumbi. O próximo jogo em Belo Horizonte vai ser logo na sequência, na quarta-feira, contra o Sport. Para Robinho, o time alvinegro nem capacidade de reagir no Brasileirão, mas fica mais forte quando a torcida está jogando junto. Por isso, o atacante pede que o atleticano não se vire contra a equipe neste momento ruim.
“Estamos tentando fazer o nosso melhor, não temos de pedir desculpas. A gente entrar em campo para honrar a camisa do Galo, mas infelizmente os resultados não estão vindo. A gente precisa do torcedor neste momento, não é só quando a bola está entrando. O torcedor do Galo é apaixonado, o nosso 12º jogador. O apoio dele é importante, neste momento é melhor ainda”, comentou Robinho, que se sente frustrado com o início ruim do Atlético no Brasileirão.
“O sentimento é de frustração. A gente luta, dá empenho máximo e o resultado não vem. Então é uma frustração. Mas futebol a gente tem tudo de dar a volta por cima de três em três dias. É trabalhar, não culpar ninguém e procurar recuperar fora de casa os pontos que perdemos aqui”.
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