Luxemburgo não vê melhora do Sport como seu renascimento: "Não morri, p..."
Neste sábado (24), a vitória por 1 a 0 sobre o Santos fora de casa tirou o Sport da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. De volta ao comando de um clube brasileiro após dois anos, Vanderlei Luxemburgo começa a ver seu trabalho dar frutos, mas se nega a tratar o começo como o renascimento de sua carreira.
“Renascimento? Eu não morri, p…”, respondeu o técnico em entrevista coletiva, entre sorrisos, quando questionado sobre a importância da primeira vitória do Sport na Vila Belmiro em um Campeonato Brasileiro. “Essa nossa cultura no futebol… Depois eu viro antipático por falar as coisas, mas é uma carreira, é o futebol. ‘Nunca ganhou aqui’, sei lá o que, não muda nada para mim. Se o Sport for para a segunda divisão, adianta de que [vencer na Vila]?”, argumentou Luxemburgo.
Fato é que, histórico ou não, o resultado longe da Ilha do Retiro tem grande importância na classificação. Com 12 pontos, o Sport ganha fôlego para tentar se manter longe da degola. É apenas a segunda vitória desde que Luxa chegou ao Recife, mas a evolução tática e psicológica é visível.
“Desde que cheguei tenho dito que temos que levar o Sport ao nível nacional de competição”, afirma Luxemburgo, exaltando o comportamento da equipe para a construção do que ele chama de “mentalidade nacional”. “Nos últimos jogos nós erramos tecnicamente, mas nos comprometemos, tivemos atitude e por isso deu certo”, diz.
A crença em vencer no Pernambuco ou fora de casa começa com o próprio treinador. “Desde que saí de Recife [penso em ganhar]. Ou vocês acham que eu não tenho essa opinião? É claro que é duro, é difícil de ganhar do Atlético no Independência ou do Santos na Vila, mas você acredita que pode, tem que acreditar”, discursa o treinador. “E o jogo se apresentou de uma forma que nosso time começou a se encaixar no time do Santos. Começamos a ter a possibilidade do contragolpe, porque o Santos tinha a bola sem ter oportunidade de gol.”
O que o torcedor pode esperar do Sport?
“Pode e deve pensar grande. Não é fácil, dentro do orçamento, da oportunidade dos grandes clubes de contratar ótimos jogadores o tempo todo… Mas você tem o fator casa que é importante, e tem buscar resultado fora. Se continuar buscando pontos assim, ficamos no caminho certo.”
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