Borja admite dificuldade de adaptação e promete gol na Libertadores
Borja vive em um paradoxo no Palmeiras A cada decisão errada em campo, a cada gol perdido, a torcida se desespera e vaia, mesmo que minutos antes tenha feito o coro pelo colombiano o mais alto na hora de cantar a escalação da equipe. A diretoria mantém a busca por um centroavante a pedido da comissão técnica, ao mesmo tempo em que Cuca tenta defender o centroavante, deixá-lo mais à vontade para crescer.
"Agradecido com ele, que está me dando confiança e aos poucos estou pegando o nível do Brasil, que é totalmente diferente da Colômbia. Não tem sido fácil. Lá (no Cortoluá e no Atlético Nacional) joguei em dois times que atuavam muito por dentro, com camisas 10, e aqui jogamos mais pelos lados. Mas estamos trabalhando para crescer", explicou o camisa 9, após a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio neste sábado, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A próxima chance para Borja se reencontrar - já são três partidas sem marcar - é na quarta-feira, às 21h45, contra o Barcelona, no Equador. O jogo é o primeiro da oitavas de final da Copa Libertadores da América, competição que o colombiano conquistou ano passado, marcando cinco gols entre semifinal e final. O artilheiro acredita que já melhorou o desempenho contra Cruzeiro e Grêmio, mas sabe que precisa fazer mais. E mostra personalidade.
"Sei que tenho grande qualidade e que tenho que responder em campo. Espero que com a ajuda de Deus o gol importante venha agora na Libertadores", projetou. Borja ainda brincou sobre a dura que levou de Guerra, que o repreendeu por estar procurando vídeos de Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho para se inspirar. O venezuelano queria que o amigo buscasse vídeos dele mesmo, de 2016: "É uma brincadeira que tenho com Guerra. Todo mundo vê vídeos de Zlatan (Ibrahimovic), Ronaldo e outros grandes jogadores. Eu estava vendo porque gosto desse tipo de vídeos".
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