Topo

Petros reclama de falta em gol do Flamengo e pede pés no chão para o SP

Do UOL, em São Paulo (SP)

02/07/2017 18h07

O São Paulo chegou a seis jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro e terminou a 11ª na zona de rebaixamento. O cenário de pressão foi encontrado por Petros, anunciado, apresentado, regularizado e já escalado em apenas cinco dias. O volante estreou como titular neste domingo, mas não conseguiu evitar ais um tropeço: 2 a 0 para o Flamengo, na Ilha do Urubu.

"Nossa equipe tem muita qualidade, mas era um jogo muito difícil. Nosso time precisa melhorar e está trabalhando para isso. Mas precisamos colocar os pés no chão para tentar muda tudo isso. O São Paulo não pode ficar nessa situação na tabela. Temos que trabalhar para sair o mais rápido possível. qualidade é indiscutível, é só olhar os jogadores consagrados que temos. mas é preciso trabalhar, batalhar muito mais do que os adversários", analisou o novo camisa 6 do Tricolor.

Petros atuou os 90 minutos, mesmo tendo atuado pela primeira vez em 40 dias - estava de férias após defender o Bétis no Campeonato Espanhol. O volante apareceu bem em desarmes, foi brigador e ajudou na organização das jogadas pelo meio de campo. O problema é que o primeiro gol do Flamengo saiu justamente de falta cometida pelo reforço, que reclamou.

"O primeiro gol não foi falta, não sei qual o critério que o árbitro usou. Aí o jogo tem um gol em falta que não existiu, até o Guerrero riu admitindo. Você faz uma falta e sai um golaço de um cara que não é especialista, isso acontece na fase ruim", lamentou.

A pressão aumentou ainda mais no Tricolor pelo empate entre Bahia e Vitória, que mandou a equipe paulista para a 17ª posição, abrindo a zona de rebaixamento. A última vez em que o São Paulo venceu foi em 8 de junho, um 2 a 0 sobre o Vitória. Desde então, foram dois empates e quatro derrotas. A chance de reação será às 19h do próximo domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro. Petros espera estar melhor e já ver o time confiante novamente.

"Faltou ritmo, mas aguentei 90 minutos. Poucos conseguiriam isso. Fiquei feliz a nível individual por voltar ao Brasil, em um clube tão grande e perto de minha família. Logo voltarei a ser aquele motorzinho que vocês estão acostumados. Tenho caráter e personalidade para jogar aqui. Se estou aqui é porque consigo aguentar. Agora poderemos dar a volta por cima no clássico. O São Paulo não está acostumado a ficar na zona de rebaixamento. No futebol, a gente vive de imediatismo e precisamos dar a reposta logo. Passei para os jogadores que temos uma oportunidade de vencer o clássico e acabar com a crise, retomar a confiança natural", projetou.