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Dorival põe Grêmio no patamar do Santos de Neymar e minimiza situação do SP

Do UOL, em São Paulo

24/07/2017 22h56

Com o empate por 1 a 1 com o Grêmio nesta segunda-feira, no Morumbi, o São Paulo permanece na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, com 16 pontos, na 18ª colocação. Mesmo assim, Dorival Júnior viu de maneira positiva o fato de a equipe ter conseguido somar mais um ponto no jogo contra o vice-líder do nacional.

"A nossa realidade é, primeiro, pontuar a cada rodada. Se vamos ficar mais uma, duas ou três na zona de rebaixamento, mas pontuando, não vejo problema nenhum. Vejo problema se ficarmos sem pontuar, como nas rodadas anteriores. É natural que exista uma oscilação, a equipe ainda não entrou em fase de ganho técnico", disse Dorival Júnior.

O treinador do Tricolor paulista também fez questão de destacar a qualidade do adversário, comparando até mesmo ao Santos que dirigiu em 2010, que contava com Neymar e Ganso. Com o resultado desta segunda, o Grêmio passa a ficar oito pontos atrás do líder Corinthians. 

"O sonho de todo treinador é uma equipe agressiva, que busca o gol a todo momento, joga com troca de passes. A essência do futebol brasileiro se resume ao Grêmio, ao Santos de uns meses atrás, ao Santos de 2010 e algumas outras equipes que jogavam futebol, acima de tudo, agressivo, mas com posse de bola. Isso quebra e muito o sentido de marcação de qualquer equipe. Jogadores com mobilidade e confiança tal que as jogadas saem com naturalidade. Uma hora, o São Paulo vai jogar assim, com certeza", afirmou Dorival.

O gol de empate do São Paulo foi marcado no segundo tempo por Lucas Fernandes. O meia, que havia entrado no segundo tempo no lugar do argentino Jonatan Gómez, é uma das apostas do treinador tricolor. 

"O Lucas aos poucos vem conquistando o espaço que é dele, e vai naturalmente preencher e ser uma das gratas surpresas da competição. Temos de ter calma, é um excelente jogador, um garoto que está sendo preparado. Teve uma lesão logo na primeira batida na bola, foi guerreiro, se manteve em campo. É o resgate desse espírito que queremos, e o torcedor quer acompanhar. Mesmo machucado, ele ficou em campo, fez o gol, correu. Para nós isso é um ganho, talvez, até mais importante do que uma vitória", disse Dorival.