Um turno sem gols. Robinho encara a pior seca desde que virou profissional
Em 28 de maio o Atlético-MG recebeu a Ponte Preta, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, e empatou em 2 a 2. Robinho fez o primeiro gol da partida. Neste domingo, às 16h, Galo e Ponte se enfrentam pelo segundo turno, desta vez no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Um turno se passou desde o último gol de Robinho.
São 19 jogos sem o camisa 7 balançar as redes, entre jogos por Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Libertadores. É a maior seca de Robinho desde que ele virou jogador profissional, no Santos, no começo da década passada. Sem gols e com atuações ruins, o atacante se tornou reserva no Atlético.
Rotina nas últimas seis partidas. Titular contra o Botafogo, na derrota por 3 a 0 e eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil, Robinho não apareceu mais entre os 11 iniciais do Galo. Sendo que nas duas vezes em que o time venceu, Coritiba e Flamengo, o camisa 7 sequer deixou o banco de reservas.
De idolatrado em 2016, quando foi o artilheiro do futebol brasileiro e até voltou à seleção, no começo deste ano, Robinho passou a ser vaiado pela torcida do Atlético. Basta o nome do atacante aparecer no telão para surgirem as vaias e os protestos dos atleticanos, que esperava muito mais de um dos principais nomes do elenco alvinegro nesta temporada.
Pênalti perdido contra o Grêmio
Nesse período de jejum, a melhor oportunidade de Robinho foi contra o Grêmio. O atacante começou o jogo no banco de reservas, mas entrou após o intervalo. Assim como tem acontecido em outros jogos, o atacante teve uma participação discreta. Mas já nos minutos finais do jogo, um pênalti para o Atlético. Robinho assumiu a responsabilidade da cobrança, mas bateu no meio do gol e parou na defesa de Paulo Victor.
O lance só aumentou as cobranças da torcida sobre o jogador. Na partida seguinte, contra o Jorge Wilstermann, Robinho foi vaiado mais uma vez, mesmo no banco de reservas. A partir de então, o técnico Rogério Micale adotou o discurso de recuperar Robinho.
“Sei do seu potencial e ele também sabe. O que queremos é passar essa confiança. Sei que a cobrança é grande, mas ele está acostumado com isso. Ele tem experiência vasta no futebol. Queremos proporcionar ao Robinho a melhor forma de ele ficar mais confortável em campo. Quando ele estiver bem, pela forma que ele treina no dia a dia, a resposta será boa. A gente passa por fases difíceis na vida e só há um lugar em que possa ser revertido essa situação no caso de um jogador de futebol: é dentro do campo. Ele sabe que a resposta será dada no campo”, comentou o treinador do Galo.
Mas na prática, minutos em campo diminuíram
“Eu já conversei com o Robinho, ele sabe o que estou planejando para ele e nós estamos executando da melhor forma possível”, comentou Rogério Micale, logo após a eliminação do Atlético na Libertadores. No entanto, desde que o treinou chegou à Cidade do Galo, os minutos de Robinho em campo diminuíram.
Após o último, contra a Ponte, no primeiro turno, Robinho disputou 19 partidas, sendo apenas três deles completos. Em nove vezes o atacante foi substituído e outras sete ele começou no banco de reservas para entrar durante os jogos. A média de Robinho em campo, desde o gol na equipe de Campinas, era de 64 minutos por jogo. Com Micale, essa média caiu para menos de 30 minutos, foi para 29,6 minutos por partida.
Na derrota para o Fluminense, Robinho entrou apenas aos 41 do segundo tempo. Um minuto antes do gol da vitória tricolor. Um reflexo da diminuição da participação do atacante, que chegou a ficar mais de uma hora conversando com o treinador ainda no campo da Cidade do Galo, após um treino.
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