Carille prepara Marciel para vaga de Arana e armadilha para clássico
O líder Corinthians quer eliminar mais um concorrente da briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Para o técnico Fábio Carille, uma vitória sobre o Santos no clássico deste domingo, às 16h na Vila Belmiro, deixará os rivais praticamente sem chances de reagir pela taça da Série A. Mas o treinador corintiano pode ter importante baixa para armar sua equipe para o duelo da 23ª rodada: Guilherme Arana.
O lateral-esquerdo trabalhava para voltar a jogar justamente na Vila, após se recuperar de lesão muscular na coxa direita, mas voltou a sentir dores no local durante o treino desta sexta-feira. A solução de Carille foi lançar Marciel, que também atua como volante, na vaga do titular. A definição sobre a escalação de Arana acontecerá neste sábado, na última atividade antes do clássico.
A tendência é que o Timão entre em campo com Cássio, Fagner, Balbuena, Pablo e Marciel; Gabriel e Maycon; Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô. Com esse time, com apenas um problema, Carille terá uma formação próxima do ideal. Assim, crê que o estilo de jogo que tem consagrado o Corinthians nesta temporada poderá se sobressair diante do Santos: esperar o adversário e surpreender em contragolpes.
"Se o Santos pensa em algo no Brasileiro, será muito importante ganhar da gente, sair mais. A característica deles é assim, com velocidade pelos lados. Não vejo como obrigação do Santos (sair para o ataque), mas como características. Sempre foi assim, há anos, como o Corinthians tem as características dele. O Santos sempre, em todos campeonatos, vai ter muito volume. Estou muito confiante sempre. É um time que sabe se comportar fora de casa, sabe ser pressionado, não muda nada ter o outro time em cima de você", projetou.
"O Santos é concorrente direto, terceiro colocado, mas se ganharmos, abrimos 15 pontos para 15 rodadas, fica muito difícil de tirar, praticamente eliminamos um adversário, só com o Grêmio mais próximo de nós", completou Carille, que ainda se mostrou satisfeito com dois fatores: o fim da janela de transferências e as duas semanas sem jogos, que permitiram que Pablo, Balbuena e Jadson recuperassem a melhor forma.
"É o sonho de todos os técnicos, para a qualidade do espetáculo, do futebol para quem vai ao estádio ou vê na TV. O ideal é que a média fosse de seis jogos por mês. Agora tivemos duas semanas e foi muito importante para recuperar jogadores. Estou 100% (satisfeito, com o fim da janela). Maravilhoso. Deixei bem claro que a maior contratação seria não perder ninguém, logo que ganhamos o Paulistão. Se não perdesse, a gente teria 90% de chance de estar na Libertadores. Só não imaginava chegar assim como estamos (líder, com 50 pontos em 22 jogos)", concluiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.