Fla e Flu patinam em temporada repleta de decisões, mas 'sem rivalidade'
Clássico mais tradicional do Rio de Janeiro, o Fla-Flu volta a ser disputado na próxima quinta-feira (12), às 17h (de Brasília), no Maracanã. Será o sexto encontro em um 2017 repleto de jogos decisivos entre eles - outros dois ainda serão realizados pelas quartas de final da Copa Sul-Americana - 25 de outubro e 1º de novembro. Em comum, apesar da rivalidade centenária, um clima cordial e de alinhamento entre Rubro-negro e Tricolor. Até nos maus resultados eles se assemelham.
Desde a final da Taça Guanabara, os clubes falam a mesma língua por meio das administrações de Eduardo Bandeira de Mello e Pedro Abad. Juntos, batalharam nos bastidores pela questão da torcida mista no Campeonato Carioca e firmaram parceria para que os dois jogos pelo Campeonato Brasileiro fossem realizados no Maracanã.
Mesmo com a conhecida animosidade entre as torcidas, episódios de violência não se fizeram presentes nos clássicos da atual temporada. O Fluminense venceu o rival nos pênaltis e conquistou a Taça Guanabara. O Flamengo, por outro lado, bateu o Tricolor duas vezes na finalíssima e levantou o título estadual de forma invicta. As provocações também ficaram de lado.
Além da boa relação, os clubes somam resultados frustrantes em 2017. Eles patinam e não se acertam. No Flamengo, o vice-campeonato da Copa do Brasil ainda incomoda nos bastidores, principalmente pela forma como o time foi eliminado na primeira fase da Copa Libertadores, o grande objetivo da temporada.
Com um dos elencos mais caros do país e contando com jogadores como Diego, Guerrero, Everton Ribeiro e Diego Alves, o Rubro-negro amarga o sétimo lugar no Brasileirão e tem no título da Copa Sul-Americana a chance de “salvar” o ano. Tudo ainda muito aquém do que era esperado em janeiro.
“Trabalhamos a recuperação da equipe, os aspectos táticos ofensivos e defensivos. Intensificamos os conceitos para que a produção do Flamengo evolua”, comentou o técnico Reinaldo Rueda.
O Fluminense viu o bom futebol apresentado no início do ano ser prejudicado por lesões dos seus mais importantes jogadores. Se o vice do Carioca não causou estragos nas Laranjeiras, a ameaça de rebaixamento para a Série B transformou por completo o ambiente. Sem vitórias há cinco rodadas, o Tricolor é o primeiro time acima da zona da degola. Um desempenho que nem sequer era esperado nos bastidores.
"Sabemos o que pode acarretar na carreira de cada um se o ano não terminar bem", resumiu o goleiro Diego Cavalieri, novamente titular da meta tricolor.
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