Cuca deixa metas por título de lado e se incomoda com críticas por trocas
Após o empate por 2 a 2 com o Bahia que chamou de “frustração grande”, Cuca disse que precisa deixar as metas por título do Brasileirão de lado. Em entrevista no Estádio do Pacaembu nesta quinta-feira (12), o comandante afirmou que é hora de pensar jogo a jogo.
Com o resultado, o Palmeiras ficou com 44 pontos, 14 atrás do líder Corinthians. Pior, a equipe ainda vê o Botafogo ameaçar seu lugar na zona que classifica para a Libertadores de forma direta.
"Tem que jogar jogo de domingo contra o Atlético-GO, pensar só nisso e nada mais. Não adianta pensar em dez, 11 partidas, é uma a uma. Tem de mobilizar, ter força, grandeza, recuperação. Jogar em time grande tem de estar pronto para outro embate. Tem de estar pronto para a próxima partida. Arregaçar as mangas e ir para o pau e vencer", explicou o comandante.
Cuca foi bastante questionado para explicar as suas trocas e pelas opções de montagem de time. Ele colocou Tchê Tchê na lateral direita durante os 90 minutos afirmando que Fabiano, o reserva imediato do suspenso Mayke, e Jean, outra opção para o setor, ainda não têm condições de jogo.
Com a bola rolando, deu chances para Borja e Felipe Melo entrarem no time instantes após ouvir pedidos da torcida. Questionado se fez isso para dar satisfação aos presentes no estádio, ele não escondeu a irritação.
“Você pode entender como quiser. Pode entender que o treinador fez por necessidade ou pode ser por esse ponto de vista (pedido da torcida). Como cada um tem um pensamento. Quem pensar o que for está dentro da razão”, explicou.
Depois, questionado sobre a perseguição contra Deyverson, o comandante voltou a mostrar incômodo.
“Todo mundo é treinador. O torcedor tem direito de pedir e falar. Eles queriam já no primeiro tempo. Foi feito depois para dar rodagem ao Borja. Temos que entender que o torcedor é assim, passional, paga o ingresso e tem o direito”, completou.
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