Se punido, Jô começará a cumprir suspensão contra o Avaí, diz procurador
O atacante Jô será julgado nesta quarta-feira à tarde pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por agressão ao zagueiro Rodrigo, da Ponte Preta. Mesmo se for punido, o jogador ficará à disposição do técnico Fábio Carille para a partida diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada - o confronto começará no mesmo dia, às 21h.
De acordo com o procurador do STJD, Felipe Bevilacqua, a suspensão começaria a valer na próxima partida, contra o Avaí, no sábado, em Itaquera. "A punição passa a contar no dia seguinte, Só a absolvição que é no mesmo dia. Ele jogará mesmo condenado e cumpre no jogo seguinte", disse à reportagem por telefone.
O STJD denunciou o Jô por dar um chute na canela do zagueiro nos minutos finais do jogo contra a Ponte. O atleta foi enquadrado no artigo 254-A e pode pegar até 12 jogos de gancho.
Na última sexta-feira, o departamento jurídico do Corinthians começou a elaborar a estratégia de defesa para livrar o atleta de uma punição pesada. A ideia é tentar desqualificar a denúncia, assim como ocorreu com o próprio Rodrigo e o palmeirense Willian - ambos foram denunciados por agressão, mas pegaram punição de apenas um jogo.
Após a vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras, Jô admitiu culpa no lance e disse que torce para um final feliz. "Eu só tive uma expulsão na minha carreira. Ele [árbitro] não deu cartão, nem deu falta, não deu nada. Mas a defesa do Corinthians tem argumentos bom, a gente torce para dar tudo certo", afirmou.
"Eu tive a reação de ter tocado nele, não me isento de total inocência. Mas tem de torcer para as coisas darem certo. Se for punido, torce para ser a pena mínima. É preciso continuar focado, pois já jogadores que podem suprir", completou o atacante.
Se não puder contar com Jô, o técnico Fábio Carille deve escalar Kazim no comando do ataque. O turco ainda não balançou as redes no Brasileirão - o titular, por sua vez, divide a artilharia da competição com Henrique Dourado, com 16 gols marcados.
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