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Grêmio lamenta gols perdidos em derrota para o Santos: "Encurralamos eles"

Do UOL, em Porto Alegre

19/11/2017 21h00

O Grêmio entrou em campo sem titulares e nem mesmo reservas imediatos. Priorizando totalmente a final da Libertadores, era esperado um resultado negativo contra o Santos. E foi o que aconteceu. Neste domingo (19), a derrota por 1 a 0 ganhou a falta de entrosamento, os gols perdidos e a dificuldade em encarar o time principal do Peixe como justificativas.

"Está todo mundo de parabéns. O que mostramos hoje é que o Grêmio tem um time muito forte, independente de quem atuar. Não treinamos um dia, e mostramos o que mostramos hoje. Tiveram uma chance, e nós umas quatro chances cara a cara. Mas agora é descansar, parabenizar a todos, todos lutaram, honraram a camisa do Grêmio. Acharam que íamos passar vergonha, mas foi pelo contrário. Encurralamos eles, ficamos o tempo todo jogando no campo deles e o Santos sofrendo para defender. Fizemos um bom jogo", disse o volante Cristian.

O Grêmio encara o Lanúns na quarta-feira abrindo a final da Libertadores. Pelo Brasileiro, é vice-líder da competição com 61 pontos, mas pode perder tal posição para o Palmeiras, que encara o Avaí na segunda-feira. O alviverde tem 60 pontos.

"Criamos, tivemos chances de gol. O futebol não perdoa. Tivemos chance clara com Patrick e no contra-ataque eles fizeram o gol. Agora é pensar na final", disse Kaio. "Tem que dar os parabéns para todos. Cobramos muito entrega, dedicação. Os meninos foram muito bem e sabemos da dificuldade de encarar o Santos aqui. O Grêmio é muito forte. Agora quarta-feira é nossa vida. Falamos tanto em momentos importantes durante o ano, e este é o mais importante para nós", completou Bressan citando a final da Libertadores.

O elenco principal do Grêmio trabalhou neste domingo em Porto Alegre e seguirá rotina de atividades com portas fechadas até o dia do confronto com os argentinos.

"Qualquer time do Brasil trocaria tudo para estar no nosso lugar (final da Libertadores). Tivemos chances e tomamos gol em um contra-ataque. Não foi injusto, o Santos fez por merecer. Mas o empate não seria anormal", sintetizou Paulo Victor.