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Presidente do Grêmio reclama pênaltis e critica árbitro: "Escândalo"

Jeremias Werneck

Do UOL, em Porto Alegre

12/05/2018 18h40

A atuação de Wilton Pereira Sampaio tirou o Grêmio do sério. Logo depois do empate sem gols contra o Internacional, neste sábado (12), o presidente do Tricolor criticou duramente a atuação do árbitro. Nas palavras de Romildo Bolzan Júnior, a arbitragem foi um escândalo e deixou de marcar três pênaltis a favor do time de Renato Gaúcho.

O reclame também teve lembrança do episódio envolvendo o goleiro Aranha, em Grêmio e Santos, na Copa do Brasil de 2014.

"A arbitragem foi um escândalo. Se a arbitragem que o Brasil vai oferecer na Copa do Mundo é essa, tudo está em risco. Três pênaltis e uma condução desastrosa, leviana. Não é a primeira vez que esse árbitro age assim. Lamento e temo que a arbitragem brasileira fique comprometida na Copa com esse nível de indicações. Se é essa a arbitragem que temos a indicar, vamos começar a rezar", disse Bolzan Jr.

A irritação vem de um lance entre Bruno Cortez e Fabiano, no primeiro tempo, mas também de jogada onde Madson tentou cruzamento e Victor Cuesta cortou. No final, ainda houve ocorrência entre Luan e Rodrigo Moledo.

"Gre-Nal foi um jogo unilateral. Se algum time merecia vencer era o Grêmio. Não fez os gols. Mas tivemos três lances capitais. Cortez, a mão e o Luan. Ele botou a bola na frente e foi cortado. As três situações são bem claras. Se fosse uma vez, vamos admitir que seja do jogo. Duas vezes começa a ter suspeito. Na terceira vez é incompetente e pelos precedentes, tem um pouco de má-fé", declarou o presidente do Grêmio.

Na sequência, Romildo Bolzan Jr. lembrou episódio vivido pelo Grêmio em 2014 para reforçar as críticas a Wilton Pereira Sampaio.

"Não disse que foi (com má fé). Disse que pode ser. Não sei onde esse árbitro se coloca hierarquicamente, mas errar três lances dessa magnitude em um jogo como esse, tenho de dizer que ele é muito ruim. Para quem foi punido por colocar fatos que não correspondem em súmula, o que posso imaginar?", citou o dirigente.