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Felipão freia empolgação e não libera atletas para festa do Palmeiras

Do UOL, em São Paulo

26/08/2018 18h30

Luiz Felipe Scolari tratou de frear a empolgação do torcedor do Palmeiras após o empate por 0 a 0 contra o Internacional, neste domingo (26), fora de casa. Na próxima quinta-feira, o time alviverde recebe o Cerro Porteño pela volta das oitavas de final da Libertadores depois de vencer a ida por 2 a 0.

"Tem que ter calma. O meu torcedor não pode se empolgar pela imprensa. A imprensa é empolgada com 2 a 0, mas meu time não. Calma, não ganhou nada. Temos que ter muito cuidado, e isso é o pensamento do meu time, do meu grupo", disse.

O treinador, inclusive, revelou que não liberou atletas para a festa dos 104 anos do clube, que será realizada na terça-feira.

"Na terça, vai ser a festa do Palmeiras. O pessoal do Palmeiras pediu para liberar alguns jogadores, mas ninguém vai. Temos que nos preocupar com o jogo. Festa é quando terminar o jogo", declarou.

Com Felipão, o Palmeiras chegou ao sétimo jogo seguido sem perder, com seis vitórias e um empate, e ainda não sofreu gols.

Veja outros assuntos comentados por Felipão na entrevista coletiva:

Sobre a lesão de Weverton - "A gente pediu para o Weverton para que ele, se desse, continuasse. A gente tinha o Willian, que ia jogar um pouco, o Bruno Henrique e Moisés, que era para alterar no intervalo, mas aí tem a saída do Victor Luís e muda o que pensamos. O Weverton está fazendo bolsa de gelo, que é normal. Ele sente um pouco a coxa, mas, para quinta, acho que ele estará em condições, porque ele só continuará o tratamento. Ele ficou em campo, porque a gente tinha as substituições quase que definidas, e ele nos ajudou."

Core dos uniformes - "Eu achei estranho. A gente olhava, tinha alguma dificuldade, mas claro que melhorou no segundo tempo (quando o Palmeiras voltou de branco). Não sei porque o juiz aceitou no primeiro tempo, mas não deu problema nenhum, então está bom. A arbitragem pediu para a gente trocar."

Brasileiros favoritos na Libertadores - "Se fosse colocado desta forma, os clubes brasileiros têm grandes chances, sim. Têm grandes equipes, estão bem organizadas e acho que algum poderá chegar na final, mas tem que respeitar os adversários de fora, que são muito bom também."

Sobre Luan - "A gente recebe informações quando chega no clube que não são as que conhecemos no dia a dia. O Luan é marcado pela torcida, mas não tem zagueiro no Brasil como ele. A gente precisa colocá-lo e dar a estabilidade que ele merece. A gente vai ouvindo algumas coisas que vem do torcedor e imprensa e lá dentro vai modificando de acordo com o que vemos."

Sobre Hyoran - "O Hyoran foi muito bem no jogo. Ele é, taticamente, muito bem equilibrado, bate bem na bola, tem velocidade, é um jogador de futuro. É um jogador que a gente vai colocando em jogos até de mata-mata para ele fazer determinada função, e ele cumpre."