Corinthians ainda tenta acalmar e adaptar chileno que substitui Rodriguinho
Depois de três jogos como titular, quase sempre ao lado de muitos outros reservas, o chileno Ángelo Araos deixou a impressão de que ainda levará um período maior para se adaptar ao clube. De acordo com o treinador Osmar Loss, que nessas partidas deu muitas instruções ao jovem de 21 anos à beira do gramado, o momento é justamente para aclimatar o substituto de Rodriguinho e ex-Universidad do Chile.
"O Araos passa por um processo acelerado de adaptação. Pedimos para que ele aproveitasse um espaço interessante que percebemos entre o Emerson e o Léo Silva, mas ele veio muito atrás. Pedimos para ele se projetar nas costas para que a gente pudesse quebrar linhas com um passe. É natural. Ele sentiu depois que errou dois lances, se intranquilizou com um ambiente de insatisfação que foi criado", declarou Loss.
A avaliação foi feita logo após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-MG, em que Araos demonstrou ainda ser um jogador em adaptação. Algo natural, apesar da expectativa alta que o Corinthians normalmente desperta em seus torcedores. O jovem foi a aquisição de maior valor do clube em 2018 - quase R$ 15 milhões por 100% de direitos econômicos.
Em jogos contra Grêmio e Atlético-MG, Araos atuou na posição de Jadson e por algumas vezes foi orientado por Loss sobre o posicionamento. O treinador pedia que ele estivesse à frente da bola no momento ofensivo, mas o chileno se habituava a recuar para receber a bola no meio-campo. Assim, o Corinthians perdia profundidade.
Apesar de ter sido uma das sensações do futebol chileno no primeiro semestre, Araos tem rodagem pequena como profissional. Segundo dados do site O Gol, ele atuou 77 vezes entre jogadores adultos desde 2015, sendo titular do modesto Antofagasta a partir do ano passado e só nesta temporada desembarcou na Universidad do Chile para despontar na fase de grupos da Libertadores.
Os números do Footstats nas partidas como titular na Arena Corinthians reforçam a dificuldade de Araos, que ainda tenta achar seu espaço. Ele não conseguiu nenhuma finalização nesses dois jogos, errou muitos passes, cruzamentos e lançamentos, além de desperdiçar a posse de bola. O ponto alto é o trabalho sem bola: esforçado, o meia somou nove desarmes, um dos índices mais altos entre os corintianos.
Com o respaldo de Ángel Romero, espécie de cicerone em São Paulo, Araos ainda mostra timidez fora do Chile. Ele não concedeu entrevistas desde a apresentação e normalmente no clube fica próximo dos paraguaios Romero e Sergio Díaz, além de Pedrinho.
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