Atlético-PR se revolta com pênalti. Presidente condena honestidade do juiz
O fim de jogo na Vila Belmiro foi polêmico. O Santos venceu por 1 a 0, já nos acréscimos, depois de um pênalti bastante contestado pelo Atlético-PR marcado pelo juiz potiguar Caio Max Augusto Vieira – de Rony em cima de Dodô. Houve confusão após o apito final e, além dos jogadores, o próprio presidente do clube paranaense, Luiz Sallim Emed, entrou no gramado e concedeu entrevista para o Canal Premiere para disparar contra a arbitragem e a CBF.
Descontrolado e até com lágrimas nos olhos, o presidente rubro-negro chegou até a colocar em dúvida a honestidade do juiz pelo pênalti marcado em cima de Dodô – que caiu após contato com Rony.
“Eu estou buscando ter a tranquilidade para poder comentar o que aconteceu. O que está acontecendo com a CBF? Ex-presidentes presos, caracterizando toda uma desonestidade. O que acabou sendo eleito de uma maneira indevida. A gente vê isso, um grande esforço, Atlético-PR é o maior clube extracampo, se reforçando dentro. E você sofre dessa maneira?”, disse o presidente, que promete reclamar na CBF, porém sem muita esperança que será atendido.
“Desde o começo fazendo de uma maneira errada. Nós vamos fazer, mas não adianta. Como é que escala um juiz, num jogo importante? Sem preparo, sem nenhuma competência. Até coloco em dúvida a honestidade dele. É impossível. Não dá para aceitar. Todo mundo viu, é uma vergonha, isso não dá, completou.
Além do presidente, outros jogadores do Atlético-PR também criticaram – e muito – a penalidade assinalada por Caio Max. Nikão foi um deles.
“Não aconteceu nada. Se todo contato dentro da área for pênalti, então o futebol acabou. O Santos, eu estava conversando com o Victor Ferraz, não tem que comemorar. Porque o que aconteceu foi uma vergonha, como aconteceu com eles na Libertadores [eliminação para o Independiente após escalação irregular de Sánchez]”, afirmou.
“Se a gente não se unir para alguma coisa acontecer... Porque a arbitragem não é profissionalizada, eles apitam, não são punidos e vão para casa com a consciência tranquila e a gente tem família. Mais uma vez nos prejudica em um jogo de confronto direto. É levantar a cabeça, a gente sabe que lá no Atlético sempre tem uma birra a mais”, acrescentou.
Paulo André foi outro que não poupou o árbitro. “Mais uma vez o juiz influencia no resultado da partida. O jogo tinha acabado. O Rony está parado, não está vendo o adversário. Vai colocar o corpo na bola, o Dodô se joga. É lógico que tem contato. Futebol tem contato. Não pode fazer o que ele fez”, afirmou.
“Evidentemente ele está pressionado e acha que tem que ajudar o time da casa, não é possível. O que ele fez foi uma piada, uma brincadeira. E agora ele fica se escondendo atrás do policial. Está todo mundo aqui prejudicado. O quinto árbitro fica que nem um poste lá, não interfere, só interfere quando é para atrapalhar”, completou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.