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Série B - 2019

Boa Esporte vence Criciúma, em casa, chega a 38 pontos e se aproxima do G4

Do UOL Esporte

Em Belo Horizonte

23/09/2011 22h20

Ao vencer o Criciúma, que estreou o técnico Márcio Goiano, por 2 a 0, na noite desta sexta-feira, no Melão, em Varginha, o Boa Esporte abriu quatro pontos de vantagem contra seu concorrente direto e manteve o direito de sonhar com uma vaga no grupo dos quatro times que subirão para a Série A em 2012. A equipe catarinense, por sua vez, sofreu sua segunda derrota consecutiva, ambas como visitante, já que foi derrotada pelo ASA, por 3 a 1, semana passada, e estacionou nos 34 pontos.

Já o representante mineiro na Série B passou para a 7ª posição, com 38 pontos, três a menos que o Americana, que a exemplo do Boa já completou 25 jogos e que abre o G4, pelo menos até a conclusão da rodada, neste sábado. O time do técnico Nêdo Xavier terá que ‘secar’ o Vitória, com 36 pontos, que enfrenta o Sport, para não perder a sua colocação atual.

Para não cair ainda mais na tabela de classificação, o Criciúma precisa torcer por um empate entre ASA e Grêmio Barueri, que se enfrentam, neste sábado, em Arapiraca (AL). Os dois times têm 32 pontos e se houver vencedor, ele ultrapassa a equipe catarinense, que tem dificuldades para atuar como visitante, mas é forte em casa. Como mandante, ganhou sete de nove jogos. Na próxima terça-feira, receberá o Sport, em seu campo.

O Boa, que perdeu o lateral-direito Carlos César, nesta sexta-feira, negociado com o Atlético-MG, não sentiu a falta de um de seus destaques na Série B, que foi substituído contra o Criciúma, pelo volante Olívio, improvisado. E o time mineiro venceu o segundo jogo seguido, já que vinha de triunfo diante do Icasa, por 1 a 0. Como mandante, reabilitou-se da derrota para o Guarani, por 2 a 1. Na próxima rodada, visitará o Grêmio Barueri.

O primeiro tempo começou com uma reclamação do Criciúma contra a arbitragem. O time visitante queria a marcação de um pênalti numa disputa entre o atacante Zé Carlos e o goleiro Luiz Fernando, do Boa. Refeito desse susto, o time mineiro se lançou ao ataque e criou duas chances seguidas. Na primeira, Claudinei, de cabeça, obrigou Bruno a fazer difícil defesa, e logo depois mandou uma bola na trave.

Na base da pressão, o Boa chegou ao seu gol. Atendendo sinalização do assistente Michael Correia, o árbitro Rogélio Lima da Rocha marcou pênalti de João Victor, por ter colocado a mão na bola, de forma intencional, de acordo com a arbitragem. Os jogadores do Criciúma protestaram muito, cercaram o auxiliar, mas Carlos Magno bateu e converteu.

O Criciúma partiu para o ataque, em busca da igualdade, e criou pelo menos duas boas oportunidades. Uma com Mateus, aos 17 min, e na melhor delas, aos 33 mi, quando o zagueiro Carciano, de cabeça, salvou o Boa de levar o empate, ao tirar a bola quase dentro do gol. O time catarinense ainda perdeu o atacante Zé Carlos, por contusão, sendo substituído por Schwenck.

Como o Criciúma se abriu para tentar empatar, cedeu espaços ao Boa, que chegou ao segundo gol, aos 39 min, marcado por Jheimy, após receber passe de Carlos Magno. “É um resultado bom, mas não podemos ficar acomodados com o resultado, temos de voltar mais firmes para o segundo tempo”, destacou Magno.

Já o goleiro Bruno, substituto do titular Andrey, suspenso com três cartões amarelos, disse que o gol sofrido no começo da partida, quando a equipe estava bem, “desestabilizou” o Criciúma. Ele evitou criticar a arbitragem. “É complicado falar agora, de cabeça quente”, justificou.

O segundo tempo recomeçou com o Criciúma nervoso, sem conseguir reagir, enquanto o Boa administrava a vantagem e criava chances para ampliar o placar, em contra-ataques. Quando o time visitante ameaçava, o goleiro Luiz Fernando se destacava, como aconteceu, aos 18 min, em cabeçada de Anderson Conceição.Três minutos depois, a equipe anfitriã mandou bola na trave, com Jheimy. A partir daí, o ritmo do jogo foi reduzido. O Criciúma atacava, mas não conseguia furar o bloqueio defensivo adversário. Aos 44 min, Schwenck fez um gol para os  visitantes, mas foi anulado, por impedimento.