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Prass admite preocupação com atraso de planejamento

16.nov.2013 - Goleiro Fernando Prass segura boa durante jogo do Palmeiras contra o Boa, pela Série B - Miguel Schincariol/Getty
16.nov.2013 - Goleiro Fernando Prass segura boa durante jogo do Palmeiras contra o Boa, pela Série B Imagem: Miguel Schincariol/Getty

Mauricio Duarte

Do UOL, em São Paulo

21/11/2013 14h15

O goleiro Fernando Prass, um dos líderes do elenco do Palmeiras, mostrou preocupação com a falta de informações soobre o planejamento do clube para 2014, ano de seu centenário. Com 13 jogadores e mais o técnico Gilson Kleina esperando renovação de contrato, a diretoria ainda não se manifestou sobre o tema.


“A gente vem sendo questionado há muito tempo. Para a gente é ruim, principalmente para os jogadores que precisam renovar. É complicado fazer planejamento, renovar jogadores sem ter treinador definido. A gente torce para que isso seja resolvido o mais rápido possível para que possamos aproveitar esse tempo que temos para sair na frente dos outros na preparação”, afirmou.


Prass disse que o tema já tomou conta do vestiários alviverde e admitiu que os atletas estão incomodados e o ambiente “meio pesado”. “O que passam para a gente é que é mais uma questão de contrato mesmo, tempo de contrato, salário, planejamento para o ano que vem. É um terreno fértil para especulação, porque se não resolve aparece um nome, um outro, e o ambiente começa a ficar meio pesado”, explicou.


Ele mesmo disse já ter tido conversas informais com a diretoria sobre o assunto, principalmente sobre a permanência de Kleina. “A gente conversa sobre todos os assuntos, mais com o Omar [gerente de futebol], que está mais presente. A gente já conversou sobre o Gilson e eles sabem a posição do grupo. A diretoria tem que ter convicção para manter o treinador, porque serão cobrados por isso”,disse.


Apesar disso, eximiu a diretoria quando questionado se eles não deveriam vir a público dar explicações mais claras sobre a situação.“É uma linha que eles adotaram desde o começo do ano de não comentar negociação a não ser que esteja fechada. É uma linha que eles escolheram, e tem seus prós e contras. Mas é um assunto que já está saturando um pouco”, admitiu.