Rixa com Brunoro dificulta renovação de Kleina com o Palmeiras
A relação estremecida entre o treinador Gilson Kleina e o diretor executivo José Carlos Brunoro dificulta a renovação do comandante alviverde para 2014. O caso já poderia estar resolvido se ambos não tivessem entrado em rota de colisão após o dirigente admitir publicamente ter procurado outro profissional para o cargo.
Kleina ficou muito irritado com tudo que envolveu a negociação com o técnico Marcelo Bielsa e por ter sido exposto por Brunoro após a partida contra o Paysandu, na semana passada. O UOL Esporte apurou que o treinador considera que a relação com o diretor está cada vez mais complicada. Na semana passada, Kleina revelou toda sua indignação em uma reunião com Brunoro e avisou que não admitiria mais ser exposto como foi. A interlocutores, classifica a relação como “insuportável”.
O caso se agravou ainda mais nesta semana. Ambos tinham uma reunião marcada para tratar da renovação, mas Brunoro viajou e o encontro precisou ser adiado. Novamente, Kleina se sentiu desprezado com o tratamento que recebe do diretor. O presidente Paulo Nobre, no entanto, é poupado de críticas pelo treinador.
Gilson Kleina nunca foi prioridade no Palmeiras para permanecer no cargo em 2014. Depois da negativa do argentino Marcelo Bielsa, no entanto, a diretoria veio a público dizer que ele era a "primeira opção no Brasil" para comandar o time alviverde. Essa súbita mudança de direção na cúpula palmeirense faz com que ele saia de preterido a desejado. Ciente disso, Kleina deve endurecer o jogo para renovar.
No atual contexto, Kleina ganhou um elemento a mais para negociar: o fato de a diretoria ter admitido publicamente que ele é a única opção que cabe no orçamento. Isso deve aumentar suas exigências, ainda mais por saber que foi oferecido a Bielsa mais do que o seu salário mensal, de cerca de R$ 300 mil.
Procurado pela reportagem para comentar o assunto, o clube alviverde, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que "o Palmeiras não vai se pronunciar oficialmente” e que “questões internas não são discutidas na imprensa”.
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